Foto: Graham Watson
Por Ana Paula de Oliveira
Tirar uma ou ambas
as mãos do guidão, para quem vê ou para quem tem prática, parece um
gesto simples, automático e fácil, mas, para o ciclista que ainda não
domina a técnica, essa falta de habilidade limita sua autonomia e
versatilidade. E mais: caso tente fazê-lo sem a proficiência necessária,
o ato pode ser desastroso tanto para ele quanto para os ciclistas ao
seu redor.
A primeira regra para o iniciante que arrisca suas
primeiras pedaladas sem as mãos é saber que o ponto de equilíbrio do
ciclista está nos quadris – e não no apoio no guidão. “Os ísquios devem
estar bem encaixados no selim e as costas do ciclista devem estar
eretas”, explica Ricardo Arap, da Race Assessoria Esportiva. Logo, caso
esteja jogando seu apoio no guidão, o ciclista não conseguirá tirar
ambas as mãos – no máximo tirar uma ou outra, e por pouco tempo. “Nas
descidas, o tronco deve estar ligeiramente para trás e, na subida, um
pouco mais inclinado para a frente.”
Pedalar sem as mãos, de
acordo com Arap, é como dirigir: no início, pisar na embreagem e mudar
de marcha pode ser complicado, mas logo se torna um gesto automático.
Com a bike não é diferente.
O técnico recomenda treinar sozinho,
isto é, longe de um pelotão e em um local seguro, sem ou com pouco
trânsito. Assim como na natação, em que o nadador tem maior ou menor
dificuldade de respirar pelo lado esquerdo ou direito, o ciclista também
tem mais firmeza com uma dessas mãos. O primeiro passo é descobrir qual
sua mão “boa”. Uma vez isso descoberto – normalmente é a direita nos
destros e esquerda nos canhotos –, essa será sua base, isto é, a mão que
sempre estará no guidão. “Mas vale treinar invertendo esse papel, pois,
é preciso sinalizar buracos, por exemplo, tanto com a mão esquerda
quanto com a direita. “O ciclista à frente é responsável por sinalizar o
trajeto para quem vem atrás. Essa é a ética do pelotão”, reflete Arap.
Treine
pegar a caramanhola com uma mão por vez, utilizando-se de guia uma
faixa contínua na rua. O intuito aqui é, mesmo com apenas uma mão no
guidão, continuar pedalando em linha reta.
E à medida que vai
adquirindo essa técnica, o ciclista passa a automatizar o movimento, sem
precisar olhar para a caramanhola ou para o gel, enquanto o abre, por
exemplo. Isso é fundamental, pois é imprescindível estar focado no que
vem à frente. “Sempre busque antever a situação, pois, certamente, será
desastroso o ciclista ser pego de surpresa com um buraco à sua frente
enquanto bebe água”, exemplifica Arap, que vai além: “Mais do que
antever, é preciso memorizar situações de perigo e minimizar os riscos”.
Assim, não deixe para beber água em uma curva.
Já para tirar as
duas mãos, vale a regra de ouro: apoio nos ísquios e costas
perpendiculares ao solo. Continue pedalando, pois, quanto mais devagar,
menos equilíbrio o ciclista tem sobre a bike. Tire uma, depois a outra.
Bata palmas, você conseguiu.
A seguir, veja algumas situações em que se faz necessário tirar uma ou as duas mãos do guidão:
Hidratação e alimentação
Mantenha
sua mão dominante no guidão. Para quem já tem um pouco mais de técnica,
segure no manete, perto dos freios. Para os iniciantes, segure no topo
do guidão, perto do avanço, pois isso trará mais estabilidade à
bicicleta. Com a outra mão, alcance a caramanhola ou o gel/barra no
bolso de trás. Com os dentes, puxe o bico da garrafa. Aliás, os caninos
são excelentes para rasgar o lacre de abertura do gel ou da barrinha.
Passar
a caramanhola para o companheiro ao lado também requer treino – de
ambas as partes. Aproxime-se do amigo e, sem perder o foco no percurso e
no mesmo ritmo dele, pegue a garrafa e estenda-lhe o braço.
Despindo-se
Com
uma mão no guidão, use a outra para enrolar para baixo o manguito,
assim como sua mãe fazia com suas meias na infância – isso facilitará
retirar todo o manguito, sem movimentos bruscos e rapidamente. Tirar o
corta-vento pode ser feito com uma ou sem nenhuma mão no guidão. Com
apenas uma, no entanto, dispa um braço por vez, enquanto o contrário é
usado como apoio no guidão.
A mão amiga
Para
ajudar um companheiro ciclista que está sofrendo em uma subida e dar
aquele empurrão amigo, use-o como seu equilíbrio. Para uma maior
estabilidade, segure no topo do guidão, perto do avanço. Coloque sua
outra mão na região da lombar do seu amigo – ou um pouco mais acima – e o
empurre, contrabalanceando o seu peso com o dele.
O aceno da vitória
Nada
mais desanimador do que comemorar uma vitória com apenas uma mão
levantada. Sempre pedalando, apóie-se nos ísquios e mantenha suas costas
perpendiculares ao solo. Feche o zíper da camisa até o fim, abra os
braços e o sorriso e comemore!
(Matéria publicada na edição 61,outubro de 2010, da VO2)
Foto: Shutterstock
Por Cesar Candido dos Santos
As frutas são
ricas em vitaminas, sais minerais, fibras e carboidratos. Por isso, são
muito importantes na alimentação diária de uma pessoa que quer manter o
cardápio bem equilibrado. Saborosas, nutritivas e de fácil digestão,
elas contribuem para o bom funcionamento do intestino, fortalecem o
sistema imunológico, protegem o corpo contra doenças e ainda ajudam na
redução dos níveis de gordura do sangue.
Mas você sabe qual é a melhor forma de consumir frutas? Em pedaços ou em sucos naturais?
A
nutricionista Edeli Simioni de Abreu, professora dos cursos de nutrição
e farmácia do Mackenzie, acredita que ambas as formas de consumo da
fruta são boas para o organismo. “Tanto o suco quanto a fruta “in
natura” são recomendados para quem quer ter uma alimentação saudável. Ao
comer a fruta, temos os benefícios das fibras e de algumas vitaminas
mais voláteis, que se perdem no preparo dos sucos, mas eles também são
uma ótima opção”, disse Edeli.
Para Edeli Simioni de Abreu, ao
contrário do que muitos pensam, a grande parte dos nutrientes das frutas
não se perde durante o preparo dos sucos, eles apenas diminuem ou
aumentam devido à porção utilizada. “O que ocorre na maioria das vezes é
o aumento ou a diminuição da porção. Ao fazer um suco de mamão, por
exemplo, a pessoa acrescenta água, e, por isso, não terá a mesma
quantidade da fruta se ela fosse ingerida ‘in natura’. Com a laranja
acontece o inverso. Para fazer um copo de suco são necessários duas ou
três frutas”, disse.
Cuidados com o preparo
A melhor
forma de preservar os nutrientes de uma fruta nos sucos é consumi-los
imediatamente após seu preparo, pois isto evitará que algumas vitaminas
se percam devido ao contato com o ar ou a luz. “Os sucos também são uma
ótima opção, mas devem ser consumidos logo após o preparo, para que não
perca as propriedades naturais”, recomendou a nutricionista Edeli.
“Quanto
mais tempo demoramos a consumir o suco, maior é a perda das vitaminas
que oxidam na presença da luz e do oxigênio, como é o caso da vitamina
C. Assim, para diminuir a perda destes nutrientes, o ideal é não coar os
sucos e consumi-los, de preferência, imediatamente após o preparo, ou
conservá-los em uma jarra escura dentro da geladeira”, concordou
Elizabete De Paola, sócia-diretora de desenvolvimento da Vital Nutri. “É
importante fazer o suco com todas as partes comestíveis da fruta, não
separar nada e não coar, pois assim não se perdem as fibras”, completou
Edeli.
Também vale lembrar que é muito importante tomar todos os
cuidados com a higiene e levar muito bem as frutas, principalmente as
que são ingeridas com casca, durante o preparo dos sucos ou ao
consumi-las “in natura”.
Sucos industrializados
O
mercado oferece inúmeras opções de sucos prontos, concentrados ou de
polpas congeladas. Assim como em todos os outros tipos de alimentos, o
ideal é preferir a forma “in natura” no lugar da industrializada, mas
eles também preservam muitos dos nutrientes encontrados nas frutas.
“A
vitamina C é a que mais sofrerá degradação no processo de fabricação
das polpas congeladas e dos sucos industrializados. O que as indústrias
fazem para conservar o valor nutricional dos sucos é a incorporação de
vitamina C ou do ácido cítrico”, disse Vânia Delariva, consultora da
Nutriz Nutricional e Saúde. “Às vezes, os sucos industrializados tem até
mais nutrientes porque são acrescidos de vitaminas e minerais”, conclui
Edeli.
Confira os principais benefícios que algumas frutas trazem o para nosso organismo
Abacaxi
Possui efeitos digestivos, diuréticos e antitérmicos. Acalma a garganta e cura laringites.
Açaí
É considerado um antioxidante natural e facilita a eliminação de radicais livres devido ao seu alto teor de vitaminas E e C.
Acerola
Muito rica em vitamina C e outros nutrientes, ajuda no combate da anemia, gripes e resfriados.
Laranja
Fortalece as defesas naturais do corpo por ser rica em vitamina C e ajuda a combater e prevenir resfriados, gripes e febres.
Maçã
Auxilia
na tonificação do organismo, reduz as chances do colesterol se
depositar nos vasos sanguíneos e contém substâncias que protegem o
fígado e ajudam a digestão.
Mamão
Rico em vitamina A, combate a artrite, facilita a digestão e protege o intestino.
Manga
Tem grande teor de betacaroteno, o que lhe confere propriedades antioxidantes. É um ótimo regenerador do sangue.
Maracujá
Tem propriedades anti-sépticas, reforça o sistema imunológico, estimula a digestão e é utilizado como calmante.
Melão e melancia
Possuem propriedades diuréticas e auxiliam no funcionamento dos rins.
Edição 48, outubro de 2009, da VO2
Foto: Ivan Storti
Por Tadeu Matsunaga
Após a realização da 1ª etapa entre Marília e Bauru,
a Volta de São Paulo 2012 já sofreu uma grande reviravolta. Nesta
segunda-feira (15 de outubro), o ciclista Halysson Henrique Ferreira,
da Velo/SEME Rio Claro, conquistou a vitória na segunda etapa – um
percurso de 178.6 km entre Bauru e São Carlos – e assumiu a liderança
provisória da competição.
Aos 23 anos, Halysson Ferreira atacou
na subida final e assegurou um dos resultados mais importantes da
carreira. Ele completou o estágio em 4h33min39s, com o experiente Renato
Seabra (Clube DataRo) terminando na segunda posição. Os dois terminaram
com 20s de vantagem para o trio formado por Antoelson Bruno (São
Francisco Saúde), Leandro Messineo (San Luis Somos Todos - ARG) e Magno
Nazaret (Pindamonhangaba). Foi sua segunda vitória na prova, já que
Hallysson venceu a etapa de Atibaia no Tour do ano passado.
Vencedor
da etapa de abertura, Francisco Chamorro (Real Cycling Team) terminou
na sexta posição - 28s atrás do ciclista de Rio Claro. Com o resultado,
apesar da perda da camisa amarela, o argentino radicado no Brasil segue
líder na classificação por pontos.
A principal fuga do dia foi
protagonizada por cinco ciclistas, com William Solera (Americana)
ficando com a bonificação de montanha. O quinteto seguiu escapado até
cerca de 40 km para a meta, quando o pelotão neutralizou os fugitivos e
se manteve compacto até o quilômetro final – marcado por uma subida
curta e íngreme -, onde Halysson surpreendeu grandes nomes como Seabra e
Magno e saiu como grande vitorioso.
Nesta terça-feira (16),
acontece a 3ª etapa do Tour do Brasil – Volta Ciclística de São Paulo.
Com um contrarrelógio individual de 23 km, programado para um circuito
no Parque Eco-Esportivo Damha, às margens da represa Jatobá.
Classificação da 2ª etapa
1) Halysson Ferreira (Velo/SEME Rio Claro - BRA), 04h33min39seg
2) Renato Seabra (Clube Dataro de Ciclismo- BRA), 04h33min39seg
3) Antoelson Bruno (São Francisco Saúde/ Ribeirão Preto - BRA), 04h33min59seg
4) Leandro Carlos Messineo (San Luis Somos Todos - ARG), 04h33min59seg
5) Magno Prado Nazaret (Funvic/Pindamonhangaba - BRA), 04h33min59seg
6) Francisco Chamorro (Real Cycling Team - BRA), 04h34min07seg
7) Marcos Crespo (São José dos Campos/Kuota - BRA), 04h34min07seg
8) Fabian Schnaidt (Team Specialized Concept Store - ALE), 04h34min07seg
9) Fabiele dos Santos Mota (FW Engenharia//Três Rios - BRA), 04h34min07seg
10) João Marcelo Pereira Gaspar (Sportix/Assis/Amea - BRA), 04h34min07seg
Classificação geral
1) Halysson Ferreira (Velo/SEME Rio Claro - BRA), 07h26min36seg
2) Renato Seabra (Clube Dataro de Ciclismo - BRA) 07h26min40seg
3) Antoelson Bruno (São Francisco Saúde/Ribeirão Preto - BRA), 07h27min02seg
4) Francisco Chamorro (Real Cycling Team - BRA), 07h27min03seg
5) Leandro Carlos Messineo (San Luis Somos Todos - ARG), 07h27min06seg
6) Magno Prado Nazaret (Funvic/Pindamonhangaba - BRA), 07h27min06seg
7) Marcos Crespo (São José dos Campos/Kuota - BRA), 07h27min08seg
8) Edgardo Simon (Real Cycling Team - BRA), 07h27min08seg
9) Michel Garcia (São Francisco Saúde/Ribeirão Preto - BRA), 07h27min10seg
10) Fabian Schnaidt (Team Specialized Concept Store - ALE), 07h27min10seg
Foto: Ivan Storti
Por Tadeu Matsunaga
Após a realização da 1ª etapa entre Marília e Bauru,
a Volta de São Paulo 2012 já sofreu uma grande reviravolta. Nesta
segunda-feira (15 de outubro), o ciclista Halysson Henrique Ferreira,
da Velo/SEME Rio Claro, conquistou a vitória na segunda etapa – um
percurso de 178.6 km entre Bauru e São Carlos – e assumiu a liderança
provisória da competição.
Aos 23 anos, Halysson Ferreira atacou
na subida final e assegurou um dos resultados mais importantes da
carreira. Ele completou o estágio em 4h33min39s, com o experiente Renato
Seabra (Clube DataRo) terminando na segunda posição. Os dois terminaram
com 20s de vantagem para o trio formado por Antoelson Bruno (São
Francisco Saúde), Leandro Messineo (San Luis Somos Todos - ARG) e Magno
Nazaret (Pindamonhangaba). Foi sua segunda vitória na prova, já que
Hallysson venceu a etapa de Atibaia no Tour do ano passado.
Vencedor
da etapa de abertura, Francisco Chamorro (Real Cycling Team) terminou
na sexta posição - 28s atrás do ciclista de Rio Claro. Com o resultado,
apesar da perda da camisa amarela, o argentino radicado no Brasil segue
líder na classificação por pontos.
A principal fuga do dia foi
protagonizada por cinco ciclistas, com William Solera (Americana)
ficando com a bonificação de montanha. O quinteto seguiu escapado até
cerca de 40 km para a meta, quando o pelotão neutralizou os fugitivos e
se manteve compacto até o quilômetro final – marcado por uma subida
curta e íngreme -, onde Halysson surpreendeu grandes nomes como Seabra e
Magno e saiu como grande vitorioso.
Nesta terça-feira (16),
acontece a 3ª etapa do Tour do Brasil – Volta Ciclística de São Paulo.
Com um contrarrelógio individual de 23 km, programado para um circuito
no Parque Eco-Esportivo Damha, às margens da represa Jatobá.
Classificação da 2ª etapa
1) Halysson Ferreira (Velo/SEME Rio Claro - BRA), 04h33min39seg
2) Renato Seabra (Clube Dataro de Ciclismo- BRA), 04h33min39seg
3) Antoelson Bruno (São Francisco Saúde/ Ribeirão Preto - BRA), 04h33min59seg
4) Leandro Carlos Messineo (San Luis Somos Todos - ARG), 04h33min59seg
5) Magno Prado Nazaret (Funvic/Pindamonhangaba - BRA), 04h33min59seg
6) Francisco Chamorro (Real Cycling Team - BRA), 04h34min07seg
7) Marcos Crespo (São José dos Campos/Kuota - BRA), 04h34min07seg
8) Fabian Schnaidt (Team Specialized Concept Store - ALE), 04h34min07seg
9) Fabiele dos Santos Mota (FW Engenharia//Três Rios - BRA), 04h34min07seg
10) João Marcelo Pereira Gaspar (Sportix/Assis/Amea - BRA), 04h34min07seg
Classificação geral
1) Halysson Ferreira (Velo/SEME Rio Claro - BRA), 07h26min36seg
2) Renato Seabra (Clube Dataro de Ciclismo - BRA) 07h26min40seg
3) Antoelson Bruno (São Francisco Saúde/Ribeirão Preto - BRA), 07h27min02seg
4) Francisco Chamorro (Real Cycling Team - BRA), 07h27min03seg
5) Leandro Carlos Messineo (San Luis Somos Todos - ARG), 07h27min06seg
6) Magno Prado Nazaret (Funvic/Pindamonhangaba - BRA), 07h27min06seg
7) Marcos Crespo (São José dos Campos/Kuota - BRA), 07h27min08seg
8) Edgardo Simon (Real Cycling Team - BRA), 07h27min08seg
9) Michel Garcia (São Francisco Saúde/Ribeirão Preto - BRA), 07h27min10seg
10) Fabian Schnaidt (Team Specialized Concept Store - ALE), 07h27min10seg
Foto: Graham Watson
Por Tadeu Matsunaga
Mais uma polêmica envolvendo o nome de Lance Armstrong pode ganhar força nesta segunda-feira (15 de outubro). Depois da USADA encaminhar a UCI e a WADA o relatório com as provas de um suposto envolvimento do americano com o doping,
a rede de televisão da Austrália “ABC” promete exibir um vídeo que
acusa o ex-ciclista de comprar três provas em 1993, ano em que
conquistou a camisa de campeão nacional e mundial de estrada.
Armstrong
teria comprado três competições do Circuito dos Estados Unidos. Ele e
sua equipe, a Motorola, ofereceram - de acordo com a TV - cerca de R$
100 mil para garantir a vitória na última das três provas da Tríplice
Coroa dos EUA – disputada em Pittsburgh, Morgantown e Philadelphia. Como
já tinha conquistado as duas primeiras etapas, Armstrong lutaria
sozinho pelo prêmio de R$ 2 milhões, dado como bônus para quem vencesse
todas as etapas.
A TV australiana baseia as acusações através de
um depoimento, de 2006, do neozelandês Stephen Swart, durante um
processo legal apresentado por Armstrong contra a companhia seguradora
SCA Promotions.
O material tem Armstrong negando as denúncias de
compra e reivindicando também o pagamento de um bônus de 5 milhões de
dólares (R$ 10 milhões) após assegurar sua sexta camisa amarela no Tour
de France – Lance venceu a competição sete vezes, entre 1999 e 2005.
De
acordo com a declaração de Swart, que defendia a equipe Coors, um
membro do seu time e um membro da equipe Motorola, a qual pertencia
Armstrong, se reuniram e pediram para que não houvesse “ataques” ao
americano.
“Aceitamos a oferta porque consideramos que se
tratava de um bom negócio para nossa equipe. E, certamente, o acordo
devia ser confidencial” teria dito Swart no mesmo vídeo a "ABC".