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Tour de France 2011


Percurso:
2 de julho, Etapa 1: Passage du Gois-Mont des Alouettes, 191km
3, Etapa 2: Les Essarts-Les Essarts, TTT, 23km
4, Etapa 3: Olonne-sur-Mer-Redon, 198km
5, Etapa 4: Lorient-Mûr-de-Bretagne, 172km
6, Etapa 5: Carhaix-Cap Fréhel, 158km
7, Etapa 6: Dinan-Lisieux, 226km
8, Etapa 7: Le Mans-Châteauroux, 215km
9, Etapa 8: Aigurande-Super Besse Sancy, 190km
10, Etapa 9: Issoire-St-Flour, 208km
11, Descanso Le Lioran/Cantal
12, Etapa 10: Aurillac-Carmaux, 161km
13, Etapa 11: Blaye-les-Mines-Lavaur, 168km
14, Etapa 12: Cugnaux-Luz Ardiden, 209km
15, Etapa 13: Pau-Lourdes, 156km
16, Etapa 14: Saint-Gaudens-Plateau de Beille, 168km
17, Etapa 15: Limous-Montpellier, 187km
18, Descanso Drôme
19, Etapa 16: Saint-Paul-Trois-Châteaux-Gap, 163km
20, Etapa 17: Gap-Pinerolo, 179km
21, Etapa 18: Pinerolo-Galibier/Serre-Chevalier, 189km
22, Etapa 19: Modane-Alpe d’Huez, 109km
23, Etapa 20: Grenoble-Grenoble, ITT, 41km
24, Etapa 21: Créteil-Paris/Champs-Elysées, 160km
Algumas mudanças sutis na classificação de regularidade e montanhas:
  • Os sprints intermediários tornam-se mais importantes. Cada etapa terá apenas UM sprint intermediário, com 15 corredores marcando a metade dos pontos da chegada.
  • Somente quatro etapas de montanha (Luz Ardiden, Plateau de Beille, Galibier, Alpe d’Huez) terão os pontos dobrados e o número de ciclistas que receberão os pontos será reduzido: em montanhas categorias 1, 2 e 3, somente seis ciclistas recebem pontos. Em montanhas de 4a. categoria, apenas o primeiro a chegar ao topo será premiado. Segundo a organização é uma tentativa de evitar que “aventureiros” (leia-se Anthony Charteau) vençam a disputa pela camisa de bolinhas.

Treino de Terça-Feira - 12/10/2010

Treino de Terça-Feira... 64km
Com os Ciclistas: Leandro, Junior, Tales, Ivan Junior, João Paulo, Faisca(Nova Luzitania), Leandro(Turiuba)...

Patrocinio da Guaraná: Adriano (Dri - Primo) - Turiuba

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Para aqueles quem gostam de uma lama ....

A imposição de limites a si mesmo é o caminho para o centro da vontade de Deus


Gostaria de trazer à memória o trecho do versículo 28 do capítulo 25 do Livro de Provérbios, que diz o seguinte: “Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito”.

A comparação entre a cidade sem muros e o homem que não controla o próprio espírito se dá pela falta de limites. Na época em que o texto bíblico foi escrito, uma cidade que não fosse cercada por muros era totalmente vulnerável. Os muros tinham a função de guardar e, por meio do controle de quem entrava e saía de sua extensão, trazer segurança. Por isso, tanto quanto uma cidade sem muros, um homem sem limites encontra-se desprotegido.

A falta de limites é comum nos nossos dias, não apenas no sentido dos “exageros” a que uma pessoa se possa permitir, mas no sentido literal da palavra, em que ela ultrapassa o limite do espaço do próximo e, em função do desrespeito e (muitas vezes) da agressividade, expõe e torna vulnerável a individualidade do outro.

Há que se mudar. É necessário que se compreenda que somente o autocontrole e a “contenção do espírito”, são capazes de trazer o discernimento do certo e do errado, do que é bom e do que é decididamente ruim.

É somente em face da aquietação interior que Deus pode derramar do seu próprio Espírito e, assim, conduzi-lo a uma vida de harmonia para com os que o cercam, o que, por fim, o leva cada vez mais ao centro da vontade do Altíssimo.

Alguém que impõe restrições a si próprio, de fato, está-se deixando edificar por balizas que lhe podem proporcionar a verdadeira qualidade de vida. E é exatamente isso que Deus reserva para os que amam a sua palavra, que amam o seu santo nome.

Fique na paz,

Ap. Rina

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"Ele tinha um compromisso comigo"

 
Por Leandro Bittar

O brasileiro Murilo Fischer (Garmin) mal se lembrava da última vez em que abandonou uma prova com a camisa do Brasil. Foi em 2004, na sua estreia em mundiais, por conta de uma tendinite.

Esse é só mais um dos motivos que entristecem o ciclista após não terminar a última edição do Mundial, disputado na Austrália no início do mês.
Para ampliar a insatisfação, a certeza que vivia um grande momento fisicamente e o que o percurso se encaixava perfeitamente às suas características.

"Confio muito em mim, mas não é difícil perceber que a maioria dos ciclistas que ficaram entre os 15 primeiros têm estilos muito parecidos com o meu. Não digo que eu venceria, claro, mas poderia ter feito um resultado importante para mim e para o Brasil", lamenta o ciclista, que já está de férias no país.

Fischer aponta a ausência do técnico da seleção Mauro Ribeiro na delegação brasileira como o principal motivo para o seu desempenho. "Eu falei com ele pessoalmente sobre a importância dele na Austrália e sustentei com a CBC a necessidade de levá-lo", explica.

Para o brasileiro, a desistência do treinador - que alegou motivos pessoais - menos de 48h antes do embarque foi um sinal de falta de compromisso. "Eu tinha ele comigo amigo e depositava muita confiança nele, mas ele pisou na bola. Seus problemas não eram tão imprevisíveis assim", diz Fischer. que já havia deixado claro o desapontamento em sua página no Twitter.

Um possível atrito entre o treinador e a CBC foi descartado pelo brasileiro. "Ele tinha um compromisso comigo e poderia ter avisado antes que não iria. Eu quis que ele fosse e a CBC me deu o respaldo nesse sentido".

A ausência de alguém para resolver os problemas burocráticos - retirada do número, aluguel do carro, planejamento da alimentação e até mesmo encher as caramanholas - sobrecarregou o atleta que descansou muito pouco nas duas noites antecedentes à prova. Apenas Pablo Sani, encarregado de ser o mecânico estava com ele, além Márcia Fernandes, atleta do feminino.

"Chegamos 1h da manhã na Austrália e só consegui dormir às 4h da tarde no dia seguinte. No outro, fui dormir 1h da manhã para acordar as 6h para ir para a largada", cita o brasileiro, que não precisa explicar o impacto desta rotina no seu desempenho.

"É uma prova de alto nível, com atletas de alto nível. Não posso me dar ao luxo de fazer o meu e o dos outros enquanto os italianos estão aqui com uma delegação de 62 pessoas", afirma Fischer, que não pode contar com nenhuma outra pessoa, como o treinador das seleções de base, Gustavo Freitas, o Maninho, em função do visto para a entrada na Austrália, que demora mais de 10 dias.

Ele ainda tentou a companhia de um diretor da Garmin. Mas os custos eram muitos altos para a CBC.

Após mais de 200 km de prova, o preço foi cobrado e no ataque na subida do final do percurso ele perdeu contato com os líderes e acabou decidindo abandonar. "Não havia mais forças. Coloquei na coroinha e voltei para os boxes. Muito triste. Não é do meu estilo fazer isso e me senti muito mal em não conseguir continuar. Estava muito bem, mas os dias que antecederam a prova me minaram as forças. Foi uma chance desperdiçada que não volta mais", finaliza.

A vitória no campeonato brasileiro foi o único sucesso do ciclista na temporada. Único não, já que ele contabiliza, por exemplo os sucessos no Giro d'Italia e na Clássica de Hamburgo, com o velocista Tyler Farrar.

"Minha missão era ajudá-lo a vencer e quando ele consegue a minha sensação é de vitória também. Precisamos mudar - e até eu pensava assim - essa mentalidade de que só a vitória interessa. Foi uma grande temporada, sei que ganhei confiança da equipe e devo ter ainda mais responsabilidades na próxima temporada", diz o brasileiro, que descarta a possibilidade de trocar de time para o próximo ano, após as sondagens da Movistar. 

Fonte: http://prologo.uol.com.br/

Anônimo, companheiro de Astana abre o jogo; narra a origem e a forma do doping de Contador ...


Não bastasse os boatos envolvendo o nome de Alberto Contador com o doping, as coisas parecem ter complicado ainda mais para o tricampeão do Tour de France. Em entrevista a revista belga “Humo”, um ex-companheiro de Astana expôs detalhes sobre o doping de Contador.

O ciclista explicou de onde e porque do uso de clembuterol, e ressaltou que Contador fez uso de transfusão de sangue ao longo da temporada.

“Ele sofreu uma transfusão depois da Dauphiné Liberé. Na época, o sangue ainda incluía um pouco de clembuterol, relacionado a um tratamento de emagrecimento que ele havia feito.”

“Na Dauphiné Libéré, Contador ainda estava um pouco acima do peso. As pessoas comuns não vêem, mas ele sempre esteve um ou dois quilos acima do ideal. O clembuterol é usado para perder este excesso de peso, enquanto, ao mesmo tempo, cuida para que você não perca massa muscular - ou, faça com que você adquira massa muscular adicional”, emendou o atleta, que explicou como deve ser feito o processo para reduzir as chances de ser flagrado no antidoping. “Você deve usá-lo em combinação com T3 [Triiodotironina]. Trata-se de um hormônio da tiróide, que ajuda na digestão das gorduras. Assim, o efeito é mais rápido do que com uma pequena quantidade de clembuterol. E há menos chances de ser pego.”

O ex-companheiro de Alberto Contador ainda ofereceu detalhes de como teria sido realizada a transfusão. “No período entre a Dauphiné e o Giro, Contador realizou a transfusão - em sacos pequenos, para que os valores não infringissem o passaporte biológico. A remoção ocorreu em uma época em que havia um traço de clembuterol em seu sangue. E este traço seguiu na bolsa, até que mais tarde, constou em seu corpo”

“As transfusões sempre ocorrem. Mas é em pequenas quantidades, no máximo de 150 decilitros. Anteriormente, os corredores na época do Giro usavam duas ou três sacolas de sangue, 400-500 decilitros. Agora, eles não podem por conta d o passaporte biológico e das mudanças bruscas nas taxas de sangue.


Fonte: http://prologo.uol.com.br/

Subida pela frente ...



As pernas começam a tremer quando você está pedalando e de longe avista uma ladeira pela frente? Para acabar com isso, o treinador Alexandre Giglioli, da Run & Fun, preparou uma planilha de 12 semanas para ciclistas que já possuem um nível intermediário de treinamento enfrentarem longas subidas.


SemanaSegundaTerçaQuartaQuintaSextaSábadoDomingo
01
OFF
- 15´ (a) 39
x livre
- 4x 5 km 53
x 17 MO (i=2´
giro leve)
20´ 53
x 21
- 10´ (d) 39 x
livre

OFF
- 15´ (a) 39 x
livre
- 4x subidas
5´ (i= a própria descida)
39 x livre
(manter giro
acima de 70 rpm)
- 20´ no ritmo 53 x
21
- 10´ (d) 39
x livre

OFF

- 1h45´ 39 x
17 LE


- 60 km 39 x
53 x livre
(manter giro entre
80-90 rpm)

Obs.: percurso plano
02
OFF
- 15´ (a) 39
x livre
- 5x 5 km
53 x 17 MO
(i=2´ giro leve)
- 20´ 53 x
21
- 10´ (d) 39
x livre

OFF
- 15´ (a) 39
x livre
- 6x subidas 5´
(i= a própria descida) 39 x
livre (manter giro
acima de 70 rpm)
- 15´ no ritmo
53 x 21
- 10´ (d) 39 x
livre

OFF

- 2h 39 x
17 LE

- 60 km 39 x
53 x livre (manter giro
entre 80-90 rpm)

Obs.: percurso variado
03
OFF
- 15´ (a) 39
x livre
- 3x 8 km 53
x 17 LE (i=3´giro
leve)
- 20´ 39
x 19
- 10´ (d) 39
x livre

OFF
- 15´ (a) 39 x
livre
- 8x subidas 5´
(i= a própria descida)
39 x livre (manter
giro acima de 70 rpm)
- 15´ (d) 39 x livre

OFF

- 1h15´ 39
x 17
- 15´LE

- 70 km 39
x 53 x livre (manter giro
entre 80-90 rpm)

Obs.: percurso variado
04OFF- 30´ 39
x livre
- 30´ 53 x
17 MO
- 30´ 39 x
livre
OFF- 30´ 39
x livre
- 30´ 53
x 17 MO
- 30´ 39
x livre
OFF- 2h 39 x
livre
OFF
05
OFF
- 15´ (a) 39 x livre
- 2 x 10 km 53 x
17 - 15´
progressivo FO
(i= 5´ 39
x livre)
- 20´ 39 x
livre

OFF
- 15´ (a) 39 x livre
- 6x subidas 5´ (i=
a própria descida) 53 x
livre (manter
giro acima
de 70 rpm)
- 20´ 39 x livre
OFF
- 1h45´ 39 x
livre LE
- 60 km 39 x
53 x livre (manter giro
entre 80 e 90
rpm)
Obs.: percurso variado
06
OFF

- 15´ (a) 39 x
livre
- 10 x (1´53 x
19 arrancando forte
i=2´ 53 x 21)
- 20´ (d) 39 x livre

OFF

- 15´ (a) 39 x livre
- 30 km 53 x 17
- 19 (manter velocidade
constante)-
15´ (d) 39 x livre

OFF

- 1h30´ 39 x
livre
- 20 km 53 x
21
- 20 km 53 x
15
- 20 km 53 x
21 (manter
giro entre 85
e 95 rpm)
Obs.: percurso plano
07
OFF

- 15´ (a) 39 x
livre
- 20 km 53 x
17 (manter
vm = 32 km/h)
- 10´ (d) 39 x livre

OFF
- 15´ (a) 39 x
livre
- 4x subidas 5´
(i= a própria
descida) 53 x livre (manter
giro acima de
70 rpm)
- 4x subidas 5´
(i= a própria descida)
39 x livre (manter
giro acima de 90
rpm)
- 20´ 39 x
livre

OFF

- 1h45´ 39 x
livre

- 20 km 53 x
21
- 20 km 53 x
15 - 19
- 20 km 53 x
21 (manter giro
entre 75 e 95 rpm)

Obs.: percurso variado
08
OFF

- 1h30´ 39 x
livre (manter giro
entre 80
e 90 rpm)

OFF

- 1h30´ 39 x
livre (manter giro
entre 80 e 90 rpm)

OFF

OFF
- 70 km 39 x
53 x livre
(manter giro entre
70 e 90 rpm)
Obs.: percurso variado
09
OFF

- 15´ (a) 39 x
livre
- 10x 2 km FO
53 x 17 - 19 (i= 2´
39 x livre)
- 15´ (d) 39 x livre

OFF

- 15´ (a) 39 x
livre
- 30 km 53 x
17 - 19 (percurso
variado giro entre
80 e 90 rpm)
- 15´ (d) 39 x livre

OFF

- 1h45´ 39 x
livre

- 80 km 39 x
53 x livre (manter
giro entre 70 e
90 rpm)
10
OFF

- 15´ (a) 39 x
livre
- 10x (30´´ 9 x
17 ou 19 - giro acima
de 110 rpm/ 30´´
39 x 21 leve)
- 20 km 53 x 17
- 10´ (d) 39 x
livre

OFF
- 15 (a) 39 x
livre
6x subidas 5´ (i=
o a própria descida)
53 x livre
(manter giro
acima de 70 rpm)
- 6x subidas 1´(i=
a própria descida)
39 x livre (manter
giro acima de 90 rpm)
- 20´ 39 x livre

OFF

- 2h 39 x livre

- 20 km
53 x 21
- 30 km 53 x
15 - 19
- 20 km 53 x
21 (manter giro entre
75 e 95 rpm)

Obs.: percurso variado
11
OFF

- 15´ (a) 39 x
livre
- 3x 10 km 53 x
15 - 17 - 19 (manter
giro
acima de 80 rpm)
i= 5´
- 10´ (d) 39 x livre

OFF
- 15´ (a) 39 x livre
8x subidas 5´ (i=
a própria descida)
53 x livre (manter
giro acima de
70 rpm)
- 4x subidas 1´ (i=
a própria descida) 39 x
livre (manter
giro acima de
90 rpm)
- 20´ 39 x livre

OFF

- 2h 39 x livre

- 25 km 53 x 21
- 30 km 53 x
15 - 19
- 25 km 53 x
21 (manter giro
entre 75 e
95 rpm)

Obs.: percurso variado
12
OFF
- 30´ 39 x
livre
- 30´ 53 x
17 MO
30´ 39 x
livre
OFF- 1h30´ 39 x livreOFFOFF- 90 km 39 x 53
x livre (manter giro
entre 75 e 95 rpm)

Obs.: percurso variado

:: Legenda
Intensidade e freqüência cardíaca
LE = Ritmo leve (70% a 75% FC Máx) 
MO = Ritmo moderado (75% a 85% FC Máx)
FO = Ritmo forte (85% a 90%FC Máx)
MF= Ritmo forte (90% a 95%FC Máx)
(') = duração do intervalo em minutos
i = intervalo
(a) = aquecimento
(d) = volta à calma
Percurso alternado = com subidas

Morandí festeja recomeço de S.J dos Campos

Melhor brasileiro no Tour do Rio, realizado em agosto, Maurício Morandí é um dos principais nomes da equipe de São José dos Campos para a disputa do Tour do Brasil/Volta Ciclística de São Paulo, que acontece a partir do próximo dia 16 de outubro.

Um dos sete remanescentes da antiga equipe Scott, Morandí acredita que o time do Vale do Paraíba atravesse um novo momento dentro da temporada, ainda mais após a chegada de novos patrocinadores e comissão técnica.

“Realmente não foram tempos nada fáceis. Na época fazíamos o trabalho, mas cercados por uma turbulência, uma pressão e uma incógnita sobre o que seria da equipe. Passamos por dificuldades; alguns mais que os outros”, disse.

“Ficamos surpresos e contentes com o desfecho. Já que uma nova equipe surgiu. Tivemos a entrada do Celso Anderson, que possui uma grande vivência no ciclismo. E novos patrocinadores, que nos deram uma nova perspectiva.”

Um acordo entre a Prefeitura de São José dos Campos determinou que as despesas fossem sanadas, começando assim um novo ciclo na cidade do interior paulista. Os atletas que sofreram com atraso de salários, em sua maioria, tiveram um “acordo amigável” com o ex-técnico Carlinhos, que ressarciu os ciclistas através de equipamentos.

“Todos aqueles que resolveram ficar e receberam uma proposta ficaram satisfeitos”, ressaltou Maurício Morandi. Os atletas recebem cerca de 60% do salário da época de Scott. Apesar de mais enxuta, a perspectiva é que o projeto siga na próxima temporada.

Sobre a Volta de São Paulo, o ciclista gaúcho salientou que os problemas recentes interferiram na preparação, porém, está confiante e acredita na possibilidade de vencer alguma etapa e até mesmo lutar por uma boa posição na classificação geral. “Temos o Chamorro que pode brigar pelas vitórias de etapa. Eu vou procurar fazer o melhor e buscar algo no geral, mas estamos cientes que perdemos um pouco na preparação.”

O foco da equipe São José dos Campos está traçado até o final do ano. Além do Tour do Brasil/ Volta Ciclística de São Paulo, o time do Vale do Paraíba estará presente nos Jogos Abertos do Interior e na Copa da República em dezembro.

Amigos, amigos. Negócios à parte

As dificuldades financeiras enfrentadas pelos atletas fizeram com que muitos deixassem São José dos Campos e buscassem uma nova oportunidade na carreira. Magno Prado, Nilceu dos Santos e Matias Médici acertam com a equipe Funvic/Marcondes Cesar/Gelog/Pindamonhangaba.

Mesmo caminho seguido por Renato Ruiz e Luis Carlos Amorim, o Luizão –(São Caetano) e Tiego Gasparotto, campeão sub 23 (Rio Claro). Dois estrangeiros: o argentino Jorge Giacinti e o russo Andrey Sartasov assinaram com a equipe chilena, que também estará presente na Volta de SP.

Morandi revelou ter conversado com os “gringos” e ex-companheiros de equipe, e disse estar feliz pela decisão dos atletas. “Conversei com eles e tudo está bem. Vamos nos reencontrar, mas agora em equipes diferentes, Faz parte”, emendou o 3º colocado do Tour do Rio, que admitiu ter recebido sondagens de outras equipes e não descarta uma transferência para 2011. “Está tudo em aberto, mas meu foco é ajudar o time e terminar bem a temporada. Depois vamos conversar, no entanto, estou tranqüilo.”

A equipe de São José dos Campos na Volta de São Paulo será composta por: Fabrício Morandi, Mauricio Morandi, Francisco Chamorro, Soelito Gohr, Armando Camargo, Daniel Rogelim, Robson Dias e Wagner Pereira Alves, recém chegado da equipe XPro. 

fonte: http://prologo.uol.com.br

Milram próxima do adeus....

A Alemanha não terá uma equipe profissional de ciclismo na temporada 2011, já que a Milram anunciou que fechará as portas ao ficar sem patrocinar para o próximo ano.

“Não encontramos um novo patrocinar principal. Infelizmente é o que nos resta,” disse o manager do time alemão Gerry van Gerwen, que admitiu não ter como fornecer a UCI os documentos necessários para a próxima temporada.

No circuito profissional desde 2006, o contrato dos membros da equipe alemã se encerra em 31 de dezembro deste ano. A última competição da Milram será a Volta da Lombardia, na Itália, no próximo dia 16 de outubro.

Alguns ciclistas da equipe já sabem o destino para 2011. Roger Kluge irá para a Skil- Shimano, Niki Terpstra e Gerald Ciolek estão de malas prontas para a Quick Step e Roy Sentjens irá se aposentar após testar positivo antidoping no último mês.

Em 2010, o melhor resultado do time alemão foi com Linus Gerdemann, vencedor de uma etapa do Tirreno-Adriático, em março. Gerdemann deverá integrar a equipe de Luxemburgo, ao lado dos irmãos Schleck.

O poder da hidratação....

Entenda a importância de isotônicos e água para o seu pedal

 
Durante a prática da atividade física o processo de hidratação torna-se ponto chave para o ciclista, seja no pedal com os amigos, no treinamento ou nas competições. O desgaste intenso e as altas temperaturas obrigam os profissionais, em alguns momentos, a ingerir entre 10 e 12 litros de água e ou isotônicos por etapa.

Fica claro, portanto, a importância dos repositores energéticos/ água na vida dos atletas,estando ou não sobre a bicicleta. Muitos, porém, não sabem o porquê de tanto destaque e cuidado com este processo.

Em conversa com a nutricionista Bruna Pineda, o Prólogo buscou destrinchar e apresentar as características e funções dos líquidos dentro do esporte.

“As bebidas energéticas são compostas por cafeína, taurina (aminoácido), vitaminas e podem conter uma fonte de carboidratos e outras substâncias, cujo objetivo é fornecer energia e aumentar o desempenho quando utilizados por praticantes de atividade física e atletas”, disse Bruna.

Os repositores hidroletrolíticos, ou isotônicos, são produtos formulados a partir de concentração variada de eletrólitos (sódio, cloro), associada a concentrações variadas de carboidratos. Opcionalmente, estes produtos podem conter potássio, vitaminas e ou minerais. O objetivo é repor líquidos e eletrólitos perdidos através da transpiração o e manter glicemia adequada durante a atividade física, principalmente, as de longa duração.

Para os que imaginam que a ingestão desses suplementos melhora o rendimento; prepara-se, pois estudos mostram que o efeito não é absolutamente nada disso.

“Estudos realizados com bebidas energéticas não demonstram melhora significativa na performance de praticantes de atividade física e atletas. O único ingrediente com efeito ergogênico comprovado é a cafeína, que afeta quase todos os sistemas do organismo, sendo seu efeito mais significativo no sistema nervoso central (SNC)”, explica a nutricionista.

“Quando consumida em baixas dosagens, provoca aumento do estado de vigília, diminuição da sonolência, alívio da fadiga, aumento no metabolismo, entre outros efeitos benéficos para o exercício. Porém em altas dosagens podem causar sintomas como nervosismo, insônia, tremores e desidratação.”

Bebidas energéticas podem não ser recomendadas para atletas, pois contém alta concentração de carboidratos, além de substâncias, com exceção da cafeína, que não acrescentam nenhum efeito no desempenho esportivo.

Já os isotônicos devem ser utilizados em atividades físicas intensas (basquetebol, futebol), ou de longa duração (duração maior que 1 hora), ou ainda em lugares com elevado estresse térmico (temperatura e umidade elevadas). Por conterem ingredientes em concentrações adequadas e equilibradas, tendem a facilitar o esvaziamento gástrico e otimizar a absorção intestinal otimizada, o que facilita o controle das concentrações de eletrólitos (principalmente sódio) e glicose no sangue.

“Seu uso é benéfico e indicado nos casos anteriormente citados, porém, por conter grande concentração de eletrólitos seu uso não é recomendado para indivíduos com predisposição a problemas renais, já que o excesso de minerais da bebida eliminado pelo rim pode levar a formação dos cálculos renais”, ressaltou.

A água é uma ótima opção de hidratação, por ser barata, facilmente disponível e ocasionar um esvaziamento gástrico relativamente rápido. Entretanto, para indivíduos que praticam atividade física intensa, prolongada, ou em ambientes com elevadas temperatura e umidade, ela possui desvantagens, já que não fornece eletrólitos e carboidratos, importantes para a manutenção da performance.

‘Para estas situações recomenda-se a ingestão de líquidos (isotônicos) que reponham os eletrólitos e forneçam carboidratos para evitar principalmente a hiponatremia (baixa concentração de sódio plasmático) e a hipoglicemia (baixa concentração de glicose plasmática), que prejudicam significativamente o desempenho do indivíduo, podendo causar sérios danos a saúde do mesmo”, finalizou Bruna Pineda.

Deve-se ingerir líquidos antes, durante e após o exercício, em quantidades que variam individualmente, de acordo com as características pessoais e o tipo de atividade física praticada. Bom pedal!!

Velhas caras, novas equipes ...


No início do mês de setembro, quando a equipe Scott/Marcondes Cesar/ São José dos Campos anunciou o seu final, muito se especulou sobre o futuro dos atletas que integravam o plantel da equipe do Vale do Paraíba.

Hoje, mais de um mês após o tumulto que envolveu um dos times mais vitoriosos do ciclismo nacional, atrás da lendária equipe Caloi, o reflexo após o final da Scott tornou-se latente em boa parte dos times que disputarão a 7ª edição do Tour do Brasil/Volta Ciclística de São Paulo.

Com a chegada de novos patrocinadores e com uma nova filosofia de trabalho, a equipe São José dos Campos ressurgiu, agora sob o comando de Celso Anderson e sete atletas remanescentes do grupo anterior. Os irmãos Fabrício e Maurício Morandi, Francisco Chamorro, Armando Camargo, Soelito Gohr, Daniel Rogelim e Robson Dias.

Pulando o muro

Situada também na região do Vale do Paraíba, a equipe Funvic/Marcondes Cesar/Gelog/Pindamonhangaba, campeã do ranking American Tour 2010, foi o time que melhor se aproveitou da situação, acertando a contratação de Magno Prado, Nilceu “The Flash” dos Santos e Matias Médici.

Com isso, o time dirigido por Benedito Tadeu, o Kid, reforça o status de favorito ao título da Volta Ciclística de São Paulo, que acontece entre os dias 16 e 24 de outubro.

Outras mudanças

Principal aposta da Scott para o título da Volta de São Paulo, o argentino Jorge Giacinti desembarca na capital paulista defendendo a equipe chilena e chega como um dos principais nomes para conquistar a classificação geral. O russo Andrey Sartasov, ex-Scott, é outro rosto familiar que estará no time do Chile.

Já o campeão brasileiro sub 23, Tiego Gasparotto - que chegou a acertar seu vínculo com o time de Pindamonhangaba, após uma breve passagem pela equipe Continental, assinou com o time de Rio Claro, sua cidade natal. Em busca de mais espaço, Gasparotto deverá ser o líder do time paulista e luta por um lugar no pódio, após a 5ª posição no Tour de Santa Catarina.

Por fim, os ciclistas Renato Ruiz e Luis Carlos Amorim, o Luizão”, também deixaram a cidade de São José dos Campos rumo ao ABCD. Ambos são os novos reforços da equipe Cesc/São Caetano/Kuruma, comandada por Luiz Carlos Mazzaron, que também acertou com a atleta Natália Lima .

"Não se vence o Tour sem doping", diz Kohl ....


O ex-ciclista austríaco Bernhard Kohl, flagrado no exame antidoping do Tour de France 2008 quando terminou na terceira posição e vestiu a camisa branca de bolinhas vermelhas, declarou ser impossível vencer a competição sem o auxílio do doping.

“Nós do ciclismo sabemos que não é possível ganhar o Tour de France sem utilizar o doping. São três semanas, mais de três mil quilômetros e você sobe o equivalente ao Monte Everest quatro vezes. É algo impossível”, disparou Kohl, presente numa conferência antidoping nos Estados Unidos.

Além disso, o austríaco apontou semelhanças entre o doping de Floyd Landis, em 2006, e do espanhol Alberto Contador nesta temporada.

“Em ambos os casos eles estiveram com uma velocidade média de 40 km/h. Espero e torço para que, quem sabe, daqui 10 ou 15 anos possamos ter campeões no Tour de France que não façam o uso de substâncias proibidas.”

Bernhard Kohl acredita que muitas vezes o sistema torna-se falho e abre possibilidade para os “infratores”. “Passei por controles antidoping 200 vezes na carreira; em 100 delas tinha substâncias proibidas no meu corpo. Fui pego, mas nas outras 99 vezes não. Com a inclusão de novos sistemas, sugiro aos atletas que parem de se dopar”, finalizou.

Plante e cuide da árvore, que logo virão os frutos ....


Os desafios têm um papel fundamental nas nossas vidas. Primeiramente, eles nos ensinam que o sucesso é sempre produto de muito esforço e, depois, que somos nós mesmos os que terão de lutar pelos nossos objetivos. A Bíblia é clara a esse respeito, quando afirma no versículo 12 do capítulo 11 do Evangelho de Mateus que “desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado à força, e os que se esforçam se apoderam dele”.

Com essa afirmação Jesus expressa uma lei espiritual: aquele que trabalha, gozará do resultado do seu suor; quem planta e cuida da árvore, certamente colherá os frutos. Mas é preciso que haja o plantio antes da colheita e, entre um e outro, o empenho em preservar as folhas, podar e modelar os galhos, manter as raízes firmes no solo. É verdade que Deus fará a parte dele. Mas sem esforço e dedicação nada vai acontecer.

A parte de Deus, a propósito, é fundamental durante esse processo. Mas, de fato, o seu desejo é o de que o homem interaja com ele. Deus entra com a nossa saúde, com a capacidade, os dons e a inteligência com que nos congratula, e a outra parte, a da “mão na massa”, é nossa.

Os benefícios também são nossos e podem passar de individuais a coletivos, dependendo da medida de empenho a que se proponha. Da ocasião em que Martin Luther King pronunciou o seu famoso discurso “Eu tenho um sonho” até o dia em que Barack Obama assumiu a presidência dos Estados Unidos, passaram-se várias décadas, mas a semente plantada pelo primeiro líder e o empenho dos que vieram depois dele transformaram a mentalidade de uma nação.  

Nada disso seria tão dinâmico não fosse pelo “segredo” que faz tudo funcionar como numa engrenagem, o relacionamento com o Altíssimo. É por meio da comunhão com o Senhor que somos direcionados ao caminho certo, que recebemos orientação sobre a maneira correta (e certamente a mais fácil) de lutar, de como conciliar o nosso tempo com o dele. Portanto, se Deus colocou um sonho no seu coração, vá fundo nisso, que Ele honrará o esforço das suas mãos.

Fique na paz,

Ap. Rina

O cerco se fecha contra Contador...


Periódico americano afirma que doping teria acontecido antes mesmo daquele que apontou o clembuterol

O jornal americano “The New York Times” publicou nesta terça-feira, que o espanhol Alberto Contador teria testado positivo em um exame antidoping anterior ao que apontou a presença de clembuterol. Neste caso, o motivo seria a presença de resquícios de material plástico numa quantidade oito vezes maior que a permitida.

O material teria sido detectado através de um novo aparelho, inaugurado exatamente no Tour de France, que é capaz de detectar no exame de urina se o ciclista passou por uma transfusão de sangue.

Este aparelho, no entanto, não está oficialmente registrado no combate ao doping, pois necessita de autorizações que envolvem questões jurídicas.

“Se alguém apresenta um nível muito alto de plastificantes na urina, é muito difícil explicar como isso acontece se não existir a intenção de se dopar”, disse Francesco Botré, chefe do laboratório de Roma.

O material encontrado seria compatível com os encontrados nas bolsas de plasma utilizadas nos processos de transfusão intravenosa.

Contador torce por decisão rápida da UCI....



O espanhol Alberto Contador espera o pronunciamento da União Ciclística Internacional (UCI) para resolver de maneira rápida sua situação com a entidade, após testar positivo no exame antidoping no Tour de France.

Contador revelou que apesar de contar com o apoio e suporte de muitas pessoas, ninguém da Astana manifestou-se sobre a situação, assim como seu ex-companheiro Lance Armstrong. ”Eu não tive nenhum tipo de comunicação da parte deles”, afirmou o ciclista, que assinou com a equipe Saxo Bank.

Questionado sobre um possível contato de Armstrong, o espanhol foi direto. “Não recebi nenhum tipo de mensagem ou ligação, mas ouvi de outras pessoas o que ele pensa sobre a situação.”

O tricampeão do Tour de France reafirmou confiar e apoiar o exame antidoping e os testes feitos ao longo da temporada, porém, não escondeu que ficará frustrado em caso de punição.

“As pessoas que me conhecem e trabalham comigo sabem que eu sou inocente”, disse ele. "Eu confio plenamente no processo de exame antidoping. Eu realizei oito testes durante o último Tour de France, e isso joga ao meu favor.”

Sobre uma possível suspensão e banimento do esporte, Contador disse: “Isso é algo que eu não posso imaginar, especialmente quando você sabe que não fez nada errado. Eu não sei o que vai acontecer, mas eu sei que o quanto deve ser difícil ser punido sem ter feito nada. É muito difícil aceitar que eu posso ser banido.”

"Eu realmente acho que as pessoas em toda a Europa confiam em mim. É uma situação totalmente injusta. Sou uma pessoa completamente transparente, dedicada à luta contra o doping. Defendo minha posição tão ferozmente porque eu estou falando a verdade. Não quero pensar que as pessoas têm algo contra mim”, encerrou.

Bicicletas suspensas são novo meio de transporte proposto pela Google...


 Projeto coloca meio de transporte alternativo em trilhos e já está sendo utilizado na Nova Zelândia. Google decidiu investir US$1.05 milhões na novidade

Um investimento recente do Google na área de transportes alternativos pode mudar seu conceito sobre bicicletas. Trata-se do Shweeb, uma maneira inovadora de transporte que envolve tubos de plástico pendurados em suportes que lembram trilhos elevados. A ideia pode parecer loucura, mas o Google investiu US$1.05 milhões no projeto.
O sistema utiliza pedaladas para se movimentar da mesma forma que uma bicicleta normal, o que o torna um meio de transporte sustentável. Além disso, o sistema tem sido elogiado na Nova Zelândia, onde já vem sendo utilizado em uma pista de 200m, chegando a velocidades de até 45km/h. O transporte possui sete marchas e posição inclinada para melhor conforto do usuário.
A ideia do projeto é do ciclista Geoff Barnett enquanto estava morando em Tóquio, criando o sistema em 2007. Atualmente, mais de 30 mil pessoas tem utilizado o Shweeb na Nova Zelândia.
O interesse por parte do Google no projeto apareceu durante o "Project 10100", uma iniciativa para encontrar soluções para fazer do mundo um lugar melhor. A competição atraiu mais de 150 mil projetos e o Shweeb levou o primeiro lugar entre os cinco mais votados pelo público no quesito "Inovação no Transporte Público".

A Todo Vapor....


  Quais alimentos mais adequados para não perder o gás no fim de uma prova ou treino

A alimentação e hidratação balanceada são peça-chave dentro do planejamento dos ciclistas. Não apenas nos períodos pré e pós-prova, mas também durante as competições. Independentemente da necessidade específica de cada um, sua importância é indiscutível.

Manter uma regularidade e combatividade dentro das provas exige muito mais do que uma rotina de treinos. É fundamental o atleta se alimentar bem, conforme suas necessidades e assim definir um perfil de força e resistência.

A nutricionista Maria Gabriela, da Nutrição Clínica Esportiva, ressaltou a importância da ingestão de alimentos ao longo das atividades, além de oferecer dicas de nutrientes que podem turbinar seu pedal e ajudá-lo na performance.

“Apesar de não haver restrições em relação ao que pode ser consumido, o atleta deve basear sua dieta, sobretudo, no carboidrato”, salienta. “O carboidrato deve representar cerca de 60% do total de alimentos ingeridos, pois é a melhor fonte de energia”, emendou a profissional.

“O atleta precisa ingerir bastante líquido. Deve beber água antes mesmo de sentir sede, pois quando se tem vontade de beber água, você pode já estar levemente desidratado, prejudicando o desempenho”, disse a nutricionista.

Durante as atividades físicas, a ingestão de bebidas isotônicas com carboidratos é ideal para repor os fluidos perdidos com o suor e, assim, auxiliar na sequência dentro das competições. “Em provas de longa duração, é fundamental o atleta se alimentar bem, conforme suas necessidades. Caso o atleta não reponha o mínimo necessário, a resposta do corpo é a imediata queda de performance.”


Abaixo, uma lista com dicas de alimentos que podem ser benéficos durante competição de longa duração

Sólidos:

- Gel de carboidrato
- Barra de energia
- Banana (rica em potássio).
- Bananadas e mariolas
- Pequenas batatas cozidas ou purês
- Sanduíches
- Chocolate (Nutella)

Líquidos:

- Água
- Bebidas isotônicas
- Coca-cola
- Endurox R4 e semelhantes
- Hipercalóricos
- Maltodextrina

Fuyu x Alberto

Comparações ....

O valor que foi encontrado na amostra de Li foi extremamente baixa – na verdade, de dez a vinte vezes menor que AMA e os laboratórios da UCI geralmente podem detectar, de acordo com o perito em anti-doping, Douwe de Boer: “Os laboratórios devem ser capazes de encontrar 1,00ng/ml, enquanto que um valor limite normal é 2,00ng/ml. O valor de 0,05-0,10ng/ml que foi encontrado na amostra de Fuyu Li aponta claramente na direção de uma contaminação. Em cima disso, uma dose tão baixa não ajudaria no seu desempenho de forma alguma.

Data da matéria: 07 de maio de 2010.

Aqui uma ajuda: 0,05 nanograma (ng) = 50 picograma (pg).

Ou seja: exatamente a mesma quantidade encontrada em Fuyu Li e Alberto Contador.

fonte: http://www.magliarosa.com.br/

Definido percurso da Volta de São Paulo...


Serão nove etapas, com início em Presidente Prudente e encerramento na capital paulista.

Há duas semanas do início do Tour do Brasil/Volta Ciclística de São Paulo, a organização da prova anunciou oficialmente o percurso da sétima edição da competição. Serão nove etapas, com início no dia 16 em Presidente Prudente e encerramento no dia 24 em São Paulo.

Os ciclistas irão passar por 55 cidades do Estado, percorrendo um total de 1.459,5 km. A Volta Ciclística de São Paulo terá um total de 22 equipes, representando oito países – Brasil, Alemanha, Argentina, Chile, Estados Unidos, Nova Zelândia, Peru e Uruguai (*no site oficial, constam apenas 19 equipes de sete países, por enquanto. Não há equipe chilena)

"O evento chega à sétima edição e está consolidado como a principal competição de estrada do Brasil. Temos certeza que teremos disputas sensacionais nas estradas paulistas pela presença de equipes importantes de vários países", afirmou Thadeus Kassabian, diretor da Yescom, organizadora do evento, válido pelo ranking da União Ciclística Internacional (UCI).

A última edição do evento teve como grande campeão o português Sergio Ribeiro, da equipe Barbot/Siper/Azeite Vila Flor, que não defenderá o título em 2010.

Confira o percurso do Tour do Brasil/Volta Ciclística de São Paulo 2010

1ª etapa - 16/10 (sábado) - Presidente Prudente até Assis (120 km)
16/10 (sábado) - Assis até Marília (79 km) - trecho neutralizado
2ª etapa - 17/10 (domingo) - Marília até Bauru (106 km)
3ª etapa - 18/10 (segunda) - Bauru até São Carlos (178,7 km)
4ª etapa - 19/10 (terça) - São Carlos (11 km - contra-relógio) - sub etapa
4ª etapa - 19/10 (terça)- São Carlos até Indaiatuba (168 km) - sub etapa
5ª etapa - 20/10 (quarta) - Indaiatuba até Sorocaba (105 km)
6ª etapa - 21/10 (quinta) - Sorocaba até Atibaia (133,6 km)
7ª etapa - 22/10 (sexta) - Atibaia até Pindamonhangaba (185 km)
8ª etapa - 23/10 (sábado) - Pindamonhangaba até Campos do Jordão (61,7 km)
24/10 - Campos do Jordão até Jundiaí (250 km) - trecho neutralizado
9ª etapa - 24/10 (domingo) - Jundiaí até São Paulo (chegada na av. Roberto Marinho - Ponte Estaiada) - (61,5 km)

De novo, Riccò?


Investigadores encontram comprimidos não identificados na casa do italiano

Riccardo Riccò, mais uma vez, voltou a ser relacionado com suposto uso de substâncias proibidas. De acordo com o jornal italiano “Leggo”, autoridades investigativas encontraram cerca de 50 comprimidos não identificados na casa do italiano.

O imóvel de Riccò, situado em Modena, foi invadido como parte de uma investigação do NAS (esquadrão anti-drogas), realizado em toda região central da Itália. Os policiais descobriram cerca de cinquenta comprimidos não identificados em um dos armários da casa do ciclista, e recolheu amostras para análise e identificação em laboratório , em Perugia.
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A equipe holandesa Vacansoleil disse que irá aguardar o pronunciamento oficial das autoridades para tomar uma atitude sobre a questão.

"Neste momento ele está no circuito Franco-Belga. Eu quero esperar por uma declaração formal do inquérito policial antes de fazer qualquer coisa, porque neste momento são apenas rumores. Faremos o que for necessário. Por enquanto, ele compete no Circuito Franco-Belga”, disse um dos managers do time.

Riccò voltou a competir em março, após cumprir uma suspensão de dois anos por uso de CERA . Na semana passada, seu novo time – a Vacansoleil, anunciou o acerto com Ezequiel Mosquera , que hoje teve seu teste confirmado para uso de hidroxietilamido durante a Vuelta a España.

Dois ex-companheiros de Riccardo Riccò na Cerâmica Flaminia também são acusados de envolvimento com doping: Enrico Rossi e Donatto Cannone.

"Não vou tolerar uma suspensão" diz Contador



Espanhol reitera inocência e mostra insatisfação com a UCI

Alberto Contador não pestanejou e deixou claro sua inocência por suposto uso de clembuterol no último Tour de France, após consumir carne no dia anterior ao seu exame. Além disso, ele ressaltou que a quantidade encontrada é mil vezes menor do que aquela que comprova o uso de substância proibida e lembrou que a própria UCI (União Ciclística Internacional) trabalha com a hipótese de uma contaminação alimentícia.

“Esse resultado é conseqüência de um exame realizado no dia 21 de julho, onde aparece, de forma quase insignificante, a presença de clembuterol. Só quatro laboratórios no mundo conseguem identificar essa quantidade. Fui comunidade no dia 24 pela UCI, e dois dias depois estive com os responsáveis e disse minha versão. A própria UCI, no primeiro momento, me disse tratar de uma infecção alimentar. Isto tudo é um erro”, exclamou o espanhol.

O tricampeão do Tour de France afirmou que a causa foi o consumo de uma carne consumida apenas no dia 20; ele e mais quatro companheiros ingeriram o alimento. Mas nenhum desses foi o cazaque Alexander Vinokourov, que também passou por exame no mesmo dia.

“Um dos cozinheiros disse que poderíamos levar uma boa carne, que foi comprada a caminho da França e depois cozinhada. Quatro ciclistas comeram esta carne assim que chegaram ao hotel. Recordo que Vino havia se queixado de ter comido uma carne péssima e nós não. No dia seguinte levantei, fui treinar e comemos a carne, já que estávamos em um dia de descanso.”

Os valores encontrados no sangue de Contador foram tão pequenos, que vieram a desaparecer dois dias depois sem maiores conseqüências. “Por ser o líder passei por diversos exames e nada havia de suspeito. Isso conta ao meu favor”, salientou.

Alberto Contador reconheceu que não tem estado bem desde o resultado, e que vem sofrendo com a situação perdendo noites de sono. Porém, reafirmou estar tranqüilo e confiante e disse que irá responder de forma clara aos críticos que o acusam de manipulação para a conquista do título do Tour 2010.

“Não posso tolerar que haja uma suspensão. É intolerável. Não me preocupa aqueles que contestam o título do Tour. Eu sei como aconteceram as coisas e não vou permitir que coloquem todo meu trabalho por terra. Minha defesa são os controles anteriores e posteriores, tanto sanguíneos como na urina. Isso é minha defesa e a verdade.”

“Sou um ciclista que defende os controles antidoping a todo o momento, para que haja igualdade na competição. Estou muito triste, e essa demora na UCI em divulgar a situação só piora as coisas e coloca em dúvida o esporte.”

Por fim, Contador deixou claro que nada afetará seus planos e sua ida para a equipe Saxo Bank na próxima temporada. “Estou empolgado com o projeto e espero que sigam me apoiando. Coversei com Riis e vamos realizar uma reunião, afinal se trata de algo complicado. Agradeço aos espanhóis e, especialmente a Astana, que também estão ao meu lado.