Você sabe o que é pedalar no vácuo? Pedalar no vácuo consiste em se manter atrás de outro atleta, protegendo-se da resistência do ar, enquanto o colega rompe a barreira do vento. Quem já pratica o ciclismo e passou pela experiência sabe bem o quanto é vantajoso e prazeroso pedalar no vácuo.
Um ciclista chega a gastar cerca de 70% de sua energia para vencer a resistência do ar. E quanto maior a velocidade do atleta, maiores são os benefícios de manter-se no vácuo. A uma velocidade de 30 km/h a economia de energia do segundo atleta é de aproximadamente 17%. Já a uma velocidade de 40 km/h, este benefício pode chegar a 30%. Em um pelotão grande, com vários ciclistas à frente, na diagonal e dos lados, a economia de energia para o ciclista pode ultrapassar os 40%.
Isto explica o porquê de muitos atletas que escapam do pelotão – as chamadas fugas – serem rapidamente neutralizados. O escapado terá de romper o vento sozinho, enquanto no pelotão há um revezamento entre os ciclistas. As fugas de dois ou mais ciclistas tendem a dar mais certo do que as solitárias, embora os ataques dependam muito mais de um trabalho em equipe, mas abordaremos este tema em uma outra oportunidade.
Andar no vácuo não é simplesmente ficar atrás de outro ciclista. Afinal, quanto maior o aproveitamento da zona de vácuo, maior será a economia. Veja algumas dicas e cuidados para aproveitar a zona de vácuo ao máximo:
Um ciclista chega a gastar cerca de 70% de sua energia para vencer a resistência do ar. E quanto maior a velocidade do atleta, maiores são os benefícios de manter-se no vácuo. A uma velocidade de 30 km/h a economia de energia do segundo atleta é de aproximadamente 17%. Já a uma velocidade de 40 km/h, este benefício pode chegar a 30%. Em um pelotão grande, com vários ciclistas à frente, na diagonal e dos lados, a economia de energia para o ciclista pode ultrapassar os 40%.
Isto explica o porquê de muitos atletas que escapam do pelotão – as chamadas fugas – serem rapidamente neutralizados. O escapado terá de romper o vento sozinho, enquanto no pelotão há um revezamento entre os ciclistas. As fugas de dois ou mais ciclistas tendem a dar mais certo do que as solitárias, embora os ataques dependam muito mais de um trabalho em equipe, mas abordaremos este tema em uma outra oportunidade.
Andar no vácuo não é simplesmente ficar atrás de outro ciclista. Afinal, quanto maior o aproveitamento da zona de vácuo, maior será a economia. Veja algumas dicas e cuidados para aproveitar a zona de vácuo ao máximo:
- O posicionamento no vácuo de outro ciclista dependerá da direção do vento, pode ser frontal, levemente na diagonal, lateral. Você tem de se posicionar de uma maneira que o ciclista à sua frente barre o vento. As fitas de pipas enroladas nos fios são ótimas referências para saber a exata direção do vento;
- Quanto menor a distância entre os ciclistas, maior será o aproveitamento da zona de vácuo. Cuidado, é importante avaliar também se o líder é confiável, ou seja, avisa tudo que possa trazer perigo e se anda em linha reta. Caso o ciclista à frente não seja confiável, fique a uma distância maior, para aumentar sua margem de segurança;
- Caso a direção do vento o force a ficar com sua roda dianteira ao lado da traseira de quem vai à frente, fique muito atento. Ele pode precisar fazer algum desvio e derrubá-lo ou desequilibrá-lo. Esse tipo de queda é a mais comum na zona de vácuo;
- O momento da troca de quem lidera merece um cuidado especial. É recomendável que haja uma combinação prévia do tempo em que cada um permanecerá à frente e da direção que cada um tomará no momento da troca;
- Mantenha as mãos posicionadas de maneira que se possa usar o freio ou o câmbio rapidamente;
- Fique atento com a movimentação do atleta à sua frente e de todo o pelotão para evitar possíveis acidentes;
- A concentração é fundamental. Qualquer descuido pode acarretar em uma queda, e a proximidade entre os ciclistas pode gerar um “efeito dominó”;
- Aproveite as subidas para hidratar-se, pois a velocidade é menor e o vácuo tem menor importância. Nas descidas fortes, mantenha uma distância maior em relação ao atleta na sua frente.
Kim Cordeiro é Diretor Técnico da BKsports Assessoria Esportiva, triatleta, especialista em ciclismo e escreve ao Prólogo no dia 15 do mês. kim@bksports.com.br