U-Bike é projeto inovador de Cicloturismo Urbano em São Paulo



Projeto idealizado pela consultoria Green Mobility alia mobilidade sustentável, bicicleta e turismo

Visitar uma cidade, conhecer seus museus, parques públicos, monumentos históricos e a sua gastronômia pode ser uma atividade prazerosa ou uma atividade estressante dependendo da cidade onde você está.

As cidades mais desenvolvidas sob o ponto de vista da mobilidade perceberam que estes passeios poderiam ser melhor aproveitados através da bicicleta, sem preocupação sobre o tempo em que se passará no trânsito e a demorada busca por uma vaga para estacionar.

Essa é uma cena que pode ser facilmente vista em cidades como Barcelona, Berlin, Londres, Copenhagen, Nova Iorque e Paris. No entanto, para aqueles que consideram isso uma realidade afastada dos países em desenvolvimento, a capital colombiana, Bogotá aparece para desmistificar a dificuldade de implantação de projetos relacionadas com o uso da bicicleta.

Com a maior rede cicloviária da América do Sul e um dos projetos de mobilidade mais conhecidos mundialmente – o Transmilenio, a cidade de Bogotá vem transformando sua antiga realidade de falta de segurança, degradação e desordem no tráfego para um lugar onde as pessoas passam a gostar e usufruir de sua cidade.

Meios de transportes eficazes são fundamentais para o funcionamento das cidades e até um requisito para a prosperidade econômica e bem estar dos seus habitantes em qualquer lugar do mundo.

Ao mesmo tempo, os benefícios econômicos do setor de transportes são freqüentemente acompanhados por efeitos secundários negativos, tais como congestionamentos, exclusão social, acidentes, poluição atmosférica e consumo de energia.

Dentro deste contexto surge o conceito de mobilidade sustentável, em que se busca estratégias inovadoras que permitam o acesso de pessoas, bens e serviços aos seus destinos com menor impacto ambiental, econômico e social.

O grande desafio tem sido em como tornar um dos maiores problemas das cidades em ganhos para o desenvolvimento sustentável.

E um dos principais desafios para o turismo na cidade de São Paulo é o trânsito caótico afinal, quem quer passear por pontos túristicos de uma cidade onde a média de tempo no trânsito, segundo Pesquisa Ibope, é de duas horas e quarenta minutos?

Surge, então, uma nova proposta de mobilidade sustentável e um convite para transformar São Paulo numa cidade onde queremos viver e desfrutar: o Projeto U-Bike.

Como o primeiro serviço de Personal Biker e cicloturismo de São Paulo, o projeto é uma realização da Green Mobility, com apoio do Hotel Unique, da Secretaria do Verde e Meio Ambiente de SP , cuja gestão é realizada pelo Instituto Mobilidade Verde.

O objetivo do Projeto U-Bike é desenvolver um programa de mobilidade sustentável na cidade de São Paulo, interligando o meio bicicleta com rotas turísicas alternativas, proporcionando ao turista avisão de uma São Paulo diferente mais sustentável, menos poluída.

O projeto piloto está instalado no Hotel Unique, um dos parceiros do projeto, e será aberto para público em 2012. Os hóspedes e turistas que estiverem interessados poderão realizar as reservas na recepção do hotel (caso estejam lá hospedados).

O objetivo a longo prazo é que 200 hotéis de São Paulo estejam interligados ao Programa U-Bike até 2014, em acordo com os objetivos de tornar a cidade mais sustentável e humana para a Copa 2014.

Os turistas brasileiros e estrangeiros poderão contar com um serviço de locação de bicicletas, equipamentos de segurança e um “Personal Biker” especializado num roteiro da cidade, para serem realizados à noite durante a semana e nas manhãs dos finais de semana.

O turista poderá optar por um passeio visitando os principais parques e museus espalhados ao longo da ciclofaixa de São Paulo, realizar um passeio pelo bairro da Liberdade e centro histórico, passando por belíssimas catedrais ou poderá escolher um circuito de lojas e jovens designer de moda alternativa e até visitar ateliês de artistas consagrados.

Contato: Contato@u-bike.com.br

fonte: umv
Shimano Fest acontece em setembro na cidade de Mogi das Cruzes



Comemorando 90 anos, a Shimano realiza a segunda edição do Shimano Fest, evento destinado à promoção de esportes ligados à natureza, como o ciclismo e a pesca, nos dias 10 e 11 de setembro.

A cidade escolhida para sediar é Mogi das Cruzes, em São Paulo, e estima-se que cinco mil pessoas passem por dia na fazenda ASW Off-Road Park.

O Shimano Fest abrigará a etapa final do circuito latino-americano Shimano Short Track, consolidado como o maior evento de mountain bike da América Latina, que ocorre no domingo.

Recebendo atletas nacionais e internacionais, como Rubens Donizete, Ricardo Pscheidt, Federico Ramirez (Costa Rica), Gonzalo Aravena (Chile), Erika Gramiscelli e Roberta Stopa, a briga promete ser acirrada nas categorias elite masculina e feminina do Shimano Short Track. “A prática do Mountain Bike e do ciclismo está crescendo bastante, até mesmo por estarmos vivendo um ‘Ciclo Olímpico’ e nosso objetivo é trazer o público geral para perto de uma modalidade bastante dinâmica e divertida” diz João Magalhães, gerente de marketing da Shimano Brasil.
Para descontrair, os profissionais de imprensa poderão testar suas habilidades nesta pista mais curta, porém exigente, a qual possui cerca de 900 metros de extensão.

Paralelamente à competição, o Shimano Fest reunirá atrações como bike-ride, espaço de pesca, exposições de produtos, trilha de cross-country para o público praticar MTB, apresentação de bike trial com Cris Santos e atividades para as crianças, como playground e cine bike. “A ideia é reunir toda a família e disseminar o conceito de mobilidade, proporcionando um momento diferenciado e de contato com o meio ambiente”, afirma João.
A segunda edição do Shimano Fest tem também como objetivo celebrar os 90 anos da empresa japonesa e os 30 anos do grupo XT, o qual se destacou no mercado por ser a primeira linha de MTB do mundo. O encontro tem também um cunho social com a doação de alimentos ao Lar Nossa Senhora Aparecida, orfanato que incentiva a prática do ciclismo.
O Shimano Fest tem entrada gratuita e começa a partir das 8h30.
Shimano Fest
Data: 10 e 11 de setembro
Horário: a partir das 8h30

Local: Fazenda ASW Off-Road Park, Mogi das Cruzes (SP)
Av. Francisco Rodrigues Filho, 9010 – Botujuru
Atrações: Circuito Shimano Short Track, bike-ride, espaço para pesca, exposição de produtos, entre outras
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Veja o video da apresentação feito pelo prof. Arnaldo:


Por:Lar Bike Notícias

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Noruegueses na estrada ...


Por Fernando Bittencourt

Edvald Boasson Hagen (Sky) não dará muita importância à prova de contrarrelógio do Campeonato Mundial, a ser realizada em Copenhague, na Dinamarca, com o propósito de concentrar suas energias para a prova de estrada, aonde irá se juntar ao atual campeão mundial Thor Hushovd.

O norueguês afirmou que, talvez, terminaria entre os dez primeiros na prova de contrarrelógio, resultado que não agradaria, por isso o foco está para a prova de estrada. “Esta foi minha opção, pois com um calendário apertado é difícil treinar para ambas as provas”, disse o ciclista.

Em junho, o atleta sagrou-se pentacampeão norueguês de contrarrelógio, mas admitiu que, mesmo assim, não seria possível brigar para manter-se no topo em ambas as provas, em Copenhague. “Planejar algo desse tipo requer mais treino especializado. Para isso, eu deveria ter treinado mais para a prova de contrarrelógio, mas fiquei com medo de comprometer meu treino para a estrada, já que o tempo era escasso”.

Boasson Hagen não compete a prova do Mundial de Contrarrelógio desde Mendrisio, em 2009, quando concluiu na 27ª colocação, a 5 minutos do campeão Fabian Cancellara. No final do Tour de France, em sua última competição desta natureza, o norueguês terminou na 12ª posição.

“Não estou colocando pressão sobre mim mesmo para a prova. Eu disse antes do Tour que eu consideraria almejar algo caso eu tivesse vencido o contrarrelógio na França, mas como todos sabem, isso não ocorreu”, concluiu o atleta.

Bem condicionado fisicamente, após vencer duas etapas do Tour de France e conquistar a Eneco Tour, Boasson Hagen se prepara para disputar a Clássica de Vattenfall nesta semana, além de ter a intenção de disputar o GP de Ouest France-Plouay, o GP de Quebec e o GP de Montréal, antes de viajar para Copenhague para o Mundial.

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Duelo italiano na Espanha ....


Por Fernando Bittencourt

Após batalharem muito no campeonato italiano de estrada, durante o primeiro semestre da temporada, Vincenzo Nibali (Liquigas-Cannondale) e Michele Scarponi (Lampre-ISD) seguirão duelando pela Vuelta a España com o apoio de suas respectivas equipes.

Scarponi conquistou o segundo lugar, tanto na classificação geral quanto na disputa por pontos, do Giro d’Italia 2011, deixando seu rival italiano na terceira colocação, no entanto, Nibali entra na Vuelta para defender seu título de campeão da prova, conquistado em 2010, juntamente com alguns ciclistas que o acompanharam no Giro, como Eros Capecchi, Alan Marangoni e Valerio Agnoli.

“Vou para a Vuelta com a ambição e a motivação de quem quer ganhar. Tenho recordações maravilhosas do pódio em Madri, e conto com um segredo para vencer a Vuelta: cabeça fria” ponderou Nibali.

“Sabemos que somos muito fortes e que há muita expectativa sobre nós. Nibali tem treinado muito bem em Passo San Pellegrino, com nosso treinador Paolo Slongo e estamos certos de que ele realizará uma excelente prova” disse Mario Scirea, diretor esportivo da equipe.

Além de dar suporte ao atual campeão, a Liquigas-Cannondale também estará de olho em Peter Sagan, que fará sua estreia em grandes voltas. O jovem eslovaco está em excelente forma e buscará realizar boas etapas, principalmente durante a primeira semana de prova

“Sagan está em boa forma, mas não podemos nos esquecer de que ele tem apenas 21 anos de idade e participará de sua primeira prova de grande duração. Ele precisa tomar cuidado, mas não pode ter muita pressão sobre ele, pois sua qualidade pode ser um diferencial para a equipe”, disse Scirea.


Já a Lampre-ISD chega a Vuelta com uma formação semelhante à da Liquigas, com Michele Scarponi como líder da equipe, enquanto Alessandro Petacchi terá sua chance de brilhar no sprints, como foi o caso no Giro.

"Eu tenho treinado bem nas últimas semanas e estou chegando à Vuelta em ótima forma", disse Scarponi. "O objetivo é ter uma boa performance regularmente durante prova, com a ambição de conseguir vitórias de etapa. Então, se as coisas estão indo no caminho certo, vou ver se é possível visar algo maior.”

Petacchi está motivado para a prova. "Eu sempre gostei de disputar a Vuelta a España, espero que eu consiga deixar a minha marca", disse o ciclista. “Se a minha ajuda for necessária ao Scarponi, ficarei muito feliz em me colocar à sua disposição”, afirmou o italiano.


"Alessandro será muito importante para mim, não consigo esquecer como ele é e foi importante, principalmente durante o Giro d’Italia”, retribuiu Scarponi.

As equipes seguem para a Vuelta com a seguinte formação:

Liquigas-Cannondale

Vincenzo Nibali, Peter Sagan, Eros Capecchi, Valerio Agnoli, Damiano Caruso, Francesco Bellotti, Mauro Da Dalto, Alan Marangoni e Dominik Nerz.

Lampre-ISD
Francesco Gavazzi, Marco Marzano, Manuele Mori, Przemyslaw Niemiec, Alessandro Petacchi, Aitor Perez Arrieta, Daniele Righi, Michele Scarponi e Alessandro Spezialetti.

Brasil terá três ciclistas no Mundial ...


Por Fernando Bittencourt

A União Ciclística Internacional (UCI) anunciou, nesta quarta-feira (17), a quantidade de atletas permitida pela entidade a ser levada ao Campeonato Mundial de 2011, em Copenhague (Dinamarca), pelos países participantes. A quantidade foi estipulada segundo a classificação dos países no World Tour e nos Circuitos Continentais, assim como a posição do ciclistas nos respectivos rankings.

Com base nos regulamentos de qualificação, a UCI estabeleceu a lista dos países qualificados e suas respectivas cotas de pilotos, nas categorias Elite Masculino, Elite Masculina, Sub-23 Masculina e Juniores para as corridas que serão realizadas no Campeonato Mundial de Estrada 2011.

Espanha, Itália, Austrália, Bélgica, Alemanha, Estados Unidos, Holanda e França levarão nove atletas para a prova, enquanto a Grã-Bretanha levará oito. Colômbia, Venezuela, Luxemburgo, Marrocos, Irã, Eslovênia, Rússia, Portugal, Polônia, Ucrânia, Croácia e Dinamarca poderão escalar seis atletas e o Cazaquistão, assim como a Noruega e a Suíça quatro.

Eritreia, Brasil, Argentina, Chile, Japão, Turquia, Lituânia, Áustria, República Tcheca, Estônia, Bielorrússia, Bulgária, Suécia, Nova Zelândia, Canadá, Irlanda e Eslováquia contarão com três integrantes cada um e, por fim, Costa Rica, Letônia, Argélia, Cuba, Uruguai, Equador, Hungria, Grécia, Romênia e Sérvia contarão apenas com um ciclista por país.

O Campeonato Mundial de Estrada em Copenhague, será realizado do dia 19 ao dia 25 do mês de setembro.

Skil-Shimano confirma Degenkolb ....


Por Fernando Bittencourt
A Skil-Shimano contratou um novo talento para integrar o seu plantel, nesta quarta-feira (17). A equipe holandesa assinou com John Degenkolb (HTC-Highroad) por dois anos. O atleta, que disputa seu primeiro ano como profissional, sairá da equipe norte-americana ao final deste ano, que deixará de existir por falta de patrocínio.
O jovem alemão conta com seis vitórias nesta temporada, incluindo duas conquistas, em etapas válidas pela Critérium du Dauphiné, em junho. Degenkolb está com a esperança de que continuará progredindo para poder ajudar a sua nova equipe.
“Esta é uma grande oportunidade para mim. Eu posso ter feito parte do melhor time do mundo, mas agora, com minha nova equipe, provavelmente terei mais chances. Com a escolha deste projeto, estou convencido de que posso provar para mim mesmo que posso alcançar um nível mais alto no ano que vem. Nas Clássicas terei liberdade para atuar do meu jeito”.
Degenkolb terá de enfrentar certa concorrência na Skil-Shimano, com seu compatriota e também velocista Marcel Kittel, que possui 12 vitórias nesta temporada. O alemão está confiante de que poderá unir forças com o atleta, que já foi seu companheiro de equipe na Thüringer Energie, antes de tornarem-se profissionais.
“Meu novo time está investindo em bons velocistas, construindo uma boa estrutura para nós. Tanto eu quanto Kittel somos rápidos e podemos competir e conviver juntos muito bem”, declarou.
Iwan Spekenbrink, diretor geral da Skil-Shimano, está entusiasmado com a nova contratação. “O contrato que temos com Degenkolb representa nossa ambição e intenção de representar a Skil-Shimano nas maiores e mais importantes provas. Acreditamos que John tem potencial para vestir a camisa verde, no futuro”.
Além de Degenkolb, há rumores de que a Skil-Shimano estaria atrás de Tony Martin (HTC-Highroad), mas Spekenbrink recusou-se a concordar com a possibilidade da contratação do alemão para a próxima temporada.

Campeonato O Rei da Rua ....


No dia 20 de agosto, sábado, a igreja Bola de Neve de Diadema, Grande São Paulo, realiza o campeonato de skate O Rei da Rua II a partir das 9h. A entrada é 10 reais e o evento acontece na rua São Pedro, 256.

Com 60 competidores, o campeonato de skate ainda vai ter um show de rap abençoado a partir das 15h com Lito Atalaia e Mano Reco.

Participe e leve seus amigos!


Campeonato O Rei da Rua II Bola de Neve Diadema/ SP
Endereço:
Rua São Pedro, 256
Data: 20 de agosto - sábado
Horário: a partir das 9h / show: 15h
Entrada: R$ 10

Vuelta a España 2011 – Análise das Etapas ....

Etapa 1 – Benidorm – Benidorm 13,5 km / 20 de agosto
Em 2011 a Vuelta inicia uma semana antes que os anos anteriores, tentando um conflito maior com o Mundial que acontece em setembro.
Tendo a praia de Poniente de Benidorm como cenário, a prova parte com um contrarrelógio por equipes onde, acredito eu, pequenas, muito pequenas, diferenças serão marcadas.


Etapa 2 – La Nucía – Playas de Orihuela 174,0 km / 21 de agosto
Já na segunda etapa teremos uma montanha pontuável (Alto de Relleu, 3a. categoria) onde a chegada será decidida com certeza no sprint e não teremos diferenças entre os favoritos.

Etapa 3 – Petrer – Totana 163,0 km / 22 de agosto
Uma das etapas mais curtas dessa edição, não necessariamente plana, com duas montanhas de 3a. categoria, sendo a última delas a 10Km da chegada. Provavelmente outra etapa decidida no sprint.

Etapa 4 – Baza – Sierra Nevada 170,2 km / 23 de agosto
Nesse dia a corrida começa a ficar cabeluda com uma chegada em subida na Sierra Nevada onde as primeiras diferenças importantes vão aparecer.
Alto de Filabres, 2040 metros de altitude, 1050 metros de desnível, 21Km de extensã

Sierra Nevada, 2112 metros de altitude, 1322 metros de desnível, 23Km de extensão.
 
Imagem meramente ilustrativa para vocês terem uma idéia do frio que faz na Sierra Nevada.
Etapa 5 – Sierra Nevada – Valdepeñas de Jaén 187,0 km / 24 de agosto
Uma saída inédita da Sierra Nevada e uma nova chegada em Valdepeñas de Jaén onde teremos com certeza a vitória de um
Philippe Gilbert
up-hill sprinter já que a apenas 500 metros da chegada onde existe uma parede com 27% de inclinação. Sprinter nenhum vai resistir a isso.


Etapa 6 – Úbeda – Córdoba 193,4 km / 25 de agosto
Depois de dois anos ausente, Córdoba retorna a Vuelta e desta vez com uma partida inédita em Úbeda.
Aparentemente sua altimetria demonstra ser tranquila para os sprinters, mas eles e suas equipes precisarão ficar atentos ao Alto de San Jerónimo, uma montanha de 2a. categoria a apenas 10Km da chegada.

Etapa 7 – Almadén – Talavera de la Reina 182,9 km / 26 de agosto
Outra saída inédita em Almadén (belo nome) que acolhe a prova no Sistema Montanhoso Central. Apesar de não ter montanhas pontuáveis, é uma daquelas conhecidas como “rompe-piernas”, propícias para fugas e vitórias heróicas (embora analisando o trecho final, essa vitória só acontecerá se o pelotão estiver num dia de descanso ativo).

Etapa 8 – Talavera de la Reina – San Lorenzo de El Escorial 177,3 km / 27 de agosto
No primeiro final de semana de prova, chegamos a uma dobradinha de montanha antes do contrarrelógio: começamos com uma etapa que contempla quatro montanhas pontuáveis: Puerto de Mijares (hummm) (1a), San Bartolomé (2a.), Santa Maria de Alameda (2a.) San Lorenzo de El Escorial (3a.) que apresenta uma inclinação em alguns trechos de até 28%. Teremos diferenças, com certeza.

Puerto de Mijares


Etapa 9 – Villacastín – Sierra de Bejar. La Covatilla 183,0 km / 28 de agosto
Pela primeira vez a Villacastín serve de partida para uma etapa da Vuelta que percorrerá 183Km e terá a chegada na estação de esqui de Villacastín.
Estranhamente a etapa começa também com uma subida (isso é raro de se ver) ao Cote de La Croix de Fer, desculpem, ao Alto de La Cruz de Hierro ;) e termina com a exigente escalada a Villacastín que deixará alguns pseudofavoritos com as
sapatilhas
calças na mão.


Etapa 10 – Salamanca – Salamanca 47,0 km / 29 de agosto
Antes do primeiro dia de descanso os especialistas na modalidade individual terão a ÚNICA oportunidade de brilhar nesta edição num percurso relativamente plano.

Etapa 11 – Verín – Estación de Montaña Manzaneda 167,0 km / 31 de agosto
A chegada na estação de esqui de Montaña Manzaneda é inédita e é a primeira das três etapas disputadas na Galícia (Galícia é a terra das galegas?) e serão quatro montanhas pontuáveis: Alto de Fumaces (3a.), Alto da Gonza (2a.), Alto de Ermida (3a.) e Montaña Manzaneda (1a.).

Aqui cabe uma ressalva: embora a altimetria de Montaña Manzaneda divulgada pela organização da prova contemple “somente” 19Km os especialistas do site APM (Altimetrias de Puertos de Montaña) marcaram exatos 30 (trinta!) quilômetros de escalada: http://www.altimetrias.net/aspbk/verPuerto.asp?id=313

Etapa 12 – Ponteareas – Pontevedra 167,3 km / 1o. de setembro
Etapa de descanso ativo e transição entre as duas de montanhas “galegas”. Vai ser decidida no sprint. Ponto.

Etapa 13 – Sarria – Ponferrada 158,2 km / 02 de setembro
Uma etapa complicada e que não deixará os competidores sairem ilesos desse difícil dia pela zona de “Loz Ancares”.
O final não é em subida, mas isso já foi comprovado em outras grandes voltas que nem sempre é necessário para que ocorram etapas memoráveis e que criem diferenças importantes entre os favoritos.
Os competidores iniciam o dia com duas subidas de 3a. categoria (Pico da Peña e Alto de O Lago) em apenas 34Km de prova, seguido dos dois gigantes do dia: Folgueiras de Aigas e Ancares (ambas de 1a. categoria), seguida do Puerto de Lumeras (3a. categoria) a apenas 40Km em predominância de descidas, cruzando também pelo Puerto de Ocero (não pontuável mas que poderia ser classificado de 4a. categoria).
Anotem na agenda: deve ser um dia bem interessante.

Folgueiras de Aigas

Ancares

Etapa 14 – Astorga – La Farrapona. Lagos de Somiedo 175,8 km / 03 de setembro
Um início de etapa que engana (só para quem não entende do assunto e estiver assistindo pela TV o pelotão “passeando”), e a segunda metade começa com uma subida de 2a. categoria (Puerto de la Ventana) e duas de 1a. categoria (Puerto de San Lorenzo e La Farrapona). Vai ser de doer.

San Lorenzo

La Farrapona

Etapa 15 – Avilés – Alto de L’Angliru 142,2 km / 04 de setembro
Giro = Zoncolan
Tour = Alpe d’Huez
Vuelta = Angliru
Embora mais novo, ciclisticamente falando (são apenas 4 passagens), o Angliru que retorna dois anos após sua última aparição, já faz parte da história e da lenda da corrida.
Não tenho dúvidas que o cansaço já vai fazer parte dessa etapa: já são 15 dias de corrida e nos últimos dois dias foram duras etapas de montanha. Dentro do ciclismo moderno, muito provavelmente não teremos nenhum movimento importante entre os principais candidatos à vitória final e é muito mais provável que iremos assistir ataques apenas no terço final da última escalada. Assim tem sido nos últimos anos, com raras exceções (isso é uma redundância: se é exceção, é raro).

Alto de Angliru

Etapa 16 – Villa Romana La Olmeda (Palencia) – Haro 203,6 km / 06 de setembro
Após um dia de descanso, com sangue renovado, etapa plana, de transição. Tudo vai depender da vontade das equipes de sprinters, do contrário é um dia propício para a vitória de uma fuga.

Etapa 17 – Faustino V – Peña Cabarga 211,0 km / 07 de setembro
Segundo os especialistas, é um bom dia para uma escapada: uma escalada de 3a. na primeira metade e uma de 2a. na parte final. Também deve-se ter atenção com a escalada final da Peña Cabarga (quase 7Km a 10% de média com máxima de 18%). Pensando novamente em ciclismo moderno, é esse tipo de etapa que tem trazido mais emoções nos últimos anos.

Peña Cabarga

Etapa 18 – Solares – Noja 174,6 km / 08 de setembro
Etapa exigente, de média montanha, propícia, neste momento da corrida, para uma fuga vitoriosa de um bom rodador que consiga defender-se bem em montanhas não muito exigentes.

Etapa 19 – Noja – Bilbao 158,5 km / 09 de setembro
Vai ser uma etapa com muito mais importância política do que esportiva. O regresso da Vuelta A ESPAÑA ao País Basco já está dando o que falar. Eu só espero que nenhum imbecil cometa alguma idiotice.

Etapa 20 – Bilbao – Vitoria 185,0 km / 10 de setembro
Quatro montanhas pontuáveis, sendo a última delas de 1a. categoria a aproximadamente 50Km da meta, quando a prova vira uma tábua de passar roupa. Difícil que algum sprinter resista até ela, por isso apostaria na vitória da fuga.

Etapa 21 – Circuito del Jarama-RACE – Madrid 95,6 km / 10 de setembro
Tradicionalmente também é uma homenagem ao vencedor da “roja” que após entrar nas ruas de Madrid irá percorrer um circuito urbano. Como é costume na Vuelta, a primeira delas será liderada pela equipe do líder, mas após cruzar a linha, começa a luta pelo sprint.
 

Fonte: Maglia Rosa