Argentino é vencedor da 1ª etapa do Tour do Rio



Brasileiro Rafael Andriato, da Petroli Firenzi, fica em segundo lugar, numa prova onde os protagonistas são os italianos e os colombianos



O argentino radicado no Brasil Edgardo Simon, da equipe Padaria Real, foi o vencedor da primeira etapa do Tour do Rio, ganhando a camisa amarela, que simboliza a liderança da competição. O ciclista cravou o tempo de 3h12m25s no percurso de 149.9 km e somou pontos para o time paulista de Sorocaba. O brasileiro Rafael Andriato, que compete pela italiana Petroli Firenzi, ficou em segundo lugar, com a camisa verde, sendo o líder da meta volante. Marco Coledan, da também italiana Trevigiani, ficou em terceiro lugar.
Edgardo Simon comemora vitória na etapa do Tour do Rio (Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net)Edgardo Simon comemora vitória na primeira etapa do Tour do Rio (Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net)
A camisa branca de bolas vermelhas, de melhor montanhista, ficou com Andrei Nechita, outro integrante da Trevigiani. Dos 10 primeiros colocados, cinco eram integrantes da equipe colombiana EPM-Une, que chega como favorita. Em 2010, o grupo venceu o Tour de Santa Catarina e a Volta de Gravataí, no Paraná.
- O primeiro dia da etapa é sempre complicado, ninguém sabe como estão os rivais, não há um líder definido ou uma equipe que assuma a responsabilidade de brigar pela corrida. A gente tenta ficar na ponta e saltar na fuga. Abrimos uma fuga com sete corredores no final. Agora é hora de recuperar para a corrida de amanhã - revelou Edgardo Simon.
Etapa de ciclismo do Tour do Rio (Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net)Ciclistas pedalaram quase 150 quilômetros em
pouco mais de três horas  (Foto: Marcio Rodrigues)
No início da prova, Nicodem Habiyambere, da equipe de Ruanda, a única representante da África do Sul, escapou do pelotão e se destacou nos primeiros quilômetros, avançando com 20 segundos de vantagem. Mas não por muito tempo. A fuga foi neutralizada e os ciclistas aceleraram num ritmo cada vez mais forte. O grupo estava muito compacto até que Alessandro Mazzi, da Petroli Firenze, e Javier Gomez, da EPM-Une avançaram na frente, com 45 segundos de vantagem num percuso bem nervoso. A fuga estava formada por colombianos, italianos e alguns brasileiros da DataRo e da Padaria Real.
Os colombianos, que têm uma forte tradição no ciclismo, ditaram o ritmo forte da primeira etapa da Volta do Rio. A cerca de 40km do fim da prova, Simon saltou numa fuga acompanhando Antonio Nascimento, de Pindamohangaba, na montanha, se juntando ao grupo de ciclistas que participavam da fuga. Entre os escapados da reta final, estavam Edgardo Simon (Padaria Real), Renato Seabra (DataRo), Antonio Nascimento (Funvic / Pindamonhangaba), Rafael Andriato (Petroli), Andrei Nechita (Trevigiani) e alguns integrantes da EPM-Une, como Javier Gomez e Robigzon Oyola, que incomodavam os rivais, imprimindo uma alta velocidade.
Os ciclistas demonstraram muita resistência no fim da prova, num trecho com muitas curvas, algumas subidas e uma rotarória antes da meta. Os atletas que escaparam na fuga tem grandes chances de conquistar o título final, afinal de contas, no ano passado, a primeira etapa do Tour do Rio definiu o resultado final da competição. No sprint final, o argentino Edgardo Simon acelerou com explosão e conquistou a primeira das cinco etapas do Tour do Rio, com tempo de 3h12m25s.
- Eu vim para o Tour do Rio com o objetivo de ganhar uma etapa. Queria ter vencido a primeira, para tirar essa responsabilidade, mas não deu certo. Faltando 100 metros para o fim da prova, o meu pé escapou do pedal. Mas estou contente pelo meu desempenho na primeira etapa. E ainda tem mais quatro - disse Rafael Andriato, segundo colocado da prova.
Etapa de ciclismo do Tour do Rio (Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net)Ao todo, 117 atletas pedalaram do Rio de Janeiro até Angra dos Reis (Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net)
A largada saiu da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, nesta quarta-feira, com 117 atletas, que pedalaram até Angra dos Reis. Nesta quinta, os atletas seguem para a segunda etapa da competição, de Volta Redonda a Três Rios, num percurso de 166km. A prova, com prêmio de R$ 200 mil, a maior do ciclismo de estrada da América Latina, determinará quantos atletas brasileiros estarão presentes nas Olimpíadas de Londres 2012.
Confira a lista dos 10 primeiros colocados, com tempo de 3h12m25s:
1 - Edgardo Simon (Padaria Real)
2 - Rafael Andriato (Petroli Firenze)
3 - Marco Coledan (Trevigiani)
4 - Jaime Castaneda (EPM-Une Colômbia)
5 - Andrei Nechita (Trevigiani)
6 - Antonio Nascimento (Funvic / Marcondes / Cesar / Pindamonhangaa)
7 - Juan Suarez (EPM-Une Colômbia)
8 - Robigzon Oyola (EPM-Une Colômbia)
9 - Renato Seabra (Clube DataRo de Ciclismo / Foz do Iguaçu)
10 - Edward Beltran (EPM-Une Colômbia)

Por Ana Carolina Fontes
HTC contra o relógio


Equipe pode fechar com patrocinador nesta semana, caso contrário, correrá riscos de fechar as portas






Mark Cavendish, entre a HTC e a Sky


O Tour de France 2011 acabou e a novela da equipe HTC-Highroad segue sem um ponto final. Bob Stapleton, proprietário do time, continua sem fechar acordo com nenhum patrocinador para a equipe norte-americana e não se sabe se o fará, no mínimo, em tempo de segurar alguns ciclistas, que, inseguros, começam a pensam em sair.

Ao final do último domingo (24), Stapleton disse que, apesar de não haver nenhum contrato assinado, a equipe estava otimista, por conta de um possível contrato de três anos, que poderia seria fechado em breve, com uma grande empresa. Nesta segunda-feira (25), Rolf Adag, técnico da esquadra, afirmou: “Eu estimo que os contratos sejam assinados nesta semana”. Apesar disso, não há o menor indício de quem seja o possível investidor.

“Agora o Tour de France acabou e é a hora de os contratos serem fechados rapidamente. Os ciclistas não querem esperar muitos dias para chegarem a um acordo, assim como os times, que precisam receber uma resposta”, disse o diretor esportivo Brian Holm ao jornal Ekstra Bladet.

Mark Cavendish, o ciclista mais bem sucedido da HTC, com cinco etapas do Tour, além da camisa verde, tem contrato que expira ao final desta temporada. Todos sabem que há uma grande chance de o atleta defender a Sky, em 2012, no entanto, aparentemente o ciclista tem considerado a possibilidade de continuar a defender a sua atual equipe, caso ela consiga continuidade.

Cavendish disse que Bob havia estipulado o prazo de uma semana para tomar uma posição, mas o tempo já passou. Holm, por sua vez, disse que poderia extendê-lo. “Se podemos esperar por sete dias, podemos esperar por oito”.

Os companheiros do ciclista gostariam de continuar a contar com a presença do atleta e, ao que parece, o inglês também gostaria de permanecer com seus companheiros de trabalho, o que seria um empecilho para sua saída. Os embaladores Bernard Eisel e Mark Renshaw, dois nomes que ilustram a situação, possuem contrato até 2012 e dificilmente sairiam da HTC-Highroad, caso o time continue durante a próxima temporada.



Por Fernando Bittencourt
Sucesso no Mundial Máster de MTB


Brasil conquista 13 medalhas na competição, realizada em Balneário Camboriú




Mundial Máster de Mountain Bike


O Brasil desempenhou uma bela performance durante o Campeonato Mundial Máster de Mountain Bike – realizado entre a sexta-feira (22) e o domingo (24) -, conquistando 13 medalhas durante a competição. O evento contou com 350 atletas, dos quais 196 eram brasileiros e 130 participaram da categoria downhill. No total, atletas de 22 países participaram do Mundial.

O brasiliense Hélio Vilela de Carvalho conquistou a primeira medalha para o Brasil. O engenheiro civil de 60 anos travou um acirrado duelo contra o francês Christian Jupillat e garantiu a medalha de prata, 3 segundos atrás do europeu. “Jamais pensava em conquistar um título mundial. O francês estava rápido nas descidas e os detalhes fizeram a diferença”, contou o atleta. Jupillat, prata no ano passado em Balneário Camboriú, completou as duas voltas na pista em 1h12min09s.

No sábado, mais nove medalhas foram conquistadas. A primeira foi para a gaúcha Gilmara Leiner. A atleta de 42 anos, de Porto Alegre, marcou o tempo de 6min21s47 na disputa da categoria 40-44 anos, conquistando o ouro. Logo na seqüência, foi a vez de Vanessa Azevedo, de 30 anos. A pauilsta conquistou outra medalha de ouro, na categoria 30-34 anos, com o tempo de 4min47s88.

A terceira medalha de ouro veio com o mineiro Miguel Caldas Giovannini (45), que venceu na categoria 45-49 anos. O paulistano Francisco Innamorado garantiu a medalha de bronze com o tempo de 3min41s59 na mesma categoria. Giovannini, de Juiz de Fora, é um dos mais antigos competidores de mountain bike do Brasil, com 16 títulos nacionais entre cross country e downhill. “O Mundial no Brasil é uma ótima oportunidade para estar numa competição de alto nível sem gastar muito. No ano passado fiquei em quinto aqui. Treinei bastante para essa prova e estou muito feliz pelo título conquistado nessa pista muito técnica”, comemorou Miguel Geovannini, que marcou o tempo de 3min10s82.

O paulista Osvaldo José dos Santos (46), garantiu mais uma medalha de bronze para o Brasil, ao percorrer as três voltas na pista de 4.100 metros em 1h30min18s. Osvaldão, como é conhecido na modalidade, conquistou o terceiro lugar na categoria 45-49 anos. O veterano ciclista tem 26 anos de carreira e, assim como Geovannini, é um dos mais antigos praticantes do mountain bike no Brasil e também terminou na quinta colocação em 2010. “Esse título faltava no meu currículo. Já fui campeão paulista, brasileiro e de tantos outros campeonato e provas. Treinei muito para essa prova e minha meta era conseguir uma medalha. O trajeto, por conta do terreno molhado que torna difícil o funcionamento mecânico da transmissão, não foi fácil. Dedico essa vitória primeiramente a Deus e depois para minha família e meu filho Enzo”, celebrou.

Pela categoria 40-44 anos, o catarinense de São José, Jacques Santos e o carioca Marcos Lira conquistaram medalhas de prata e de bronze, com 3min04s74 e 3min14s61, respectivamente. O catarinense Roberto Krutzsch, por sua vez, garantiu outra medalha de bronze pela categoria 35-39 anos, marcando o tempo de 3min12s84.

Na última disputa do downhill do campeonato, o Brasil conquistou mais duas medalhas, uma de prata com João Rober Moraes Junior (2min49s66) e uma de bronze, com Rogério Roberto Pauli Jr. (2min50s48) na categoria 30-34 anos.

Outro destaque brasileiro ficou por conta do brasiliense Abraão Azevedo, que conquistou mais uma medalha para o Brasil na manhã desse domingo em Balneário Camboriú. O atleta de 42 anos realizou o antigo sonho de ser campeão mundial, liderando as quatro voltas e concluindo-as - no circuito de 4.100 metros - em 1h43min51s.“Eu treinei 22 anos para essa ganhar medalha de ouro. Eu me dediquei muito para essa conquista.”, festejou o brasileiro que conquistou a medalha de prata pela mesma categoria, em 2010.

Por fim, o mineiro Ernani Souza (35), surpreendeu os favoritos com a terceira colocação na categoria 35-39 anos e conquistou a 13ª medalha brasileira na competição. Ernani completou as quatro voltas no circuito de 4.100 metros, em 1h47min08s. O pódio, no entanto, só veio na última volta, quando Joseilton da Silva Gomes, que ocupava a terceira colocação, sofreu fortes câimbras e perdeu a colocação. “Estou treinando há sete meses para essa prova. Eu persigo esse posto há muito tempo e essa medalha é muito especial para mim”, finalizou o mineiro da cidade de Conselheiro Lafayete, que também é atleta de duathlon e corredor de rua.



Por Fernando Bittencourt
A Bicicleta


Pedale Legal


Holandês Johnny Hoogerland cai em cerca de arame farpado na Volta da França
Holandês Johnny Hoogerland cai em cerca de arame farpado na Volta da França


Motorista que derrubou ciclista na Volta da França seria apresentador de TV, diz jornal

Das agências internacionais
Em Madri (Espanha)


Dois dias após causar um acidente na Volta da França de ciclismo ao atingir o argentino Juan Antonio Flecha e o holandês Johnny Hoogerland, o motorista responsável por dirigir o carro da televisão francesa ainda não se identificou, nem pediu desculpas aos ciclistas e pode se tratar de um famoso apresentador da emissora que transmite a prova.

VEJA COMO FOI O MOMENTO DO ACIDENTE

O jornal espanhol El Pais publicou nesta terça-feira uma entrevista com Juan Antonio Flecha e revelou que, segundo fontes conhecedoras da identidade do motorista do carro, o responsável seria “um famoso apresentador de TV cuja identidade é guardada para que a competição não se veja obrigada a lhe expulsar”.
Flecha reclamou não ter recebido nenhum pedido de desculpas do motorista e da emissora de TV, que não lhe procuraram. Segundo o ciclista, apenas a organização tentou se desculpar pelo acidente.
“Não veio e acho que se viesse eu fugiria de falar com ele. A televisão francesa também não se desculpou comigo”, reclamou o ciclista, que percebeu a proximidade do carro no momento do acidente, mas não achava que ele se aproximaria tanto.
“Me surpreendeu e não me deu tempo para me afastar. Vi um carro que estava bem em cima, mas claro, nunca se espera que venha para cima de verdade. Nunca aconteceu isso no Tour, como iria esperar que acontecesse comigo?”, afirmou o argentino.
O motorista pode ser processado pela equipe Vacansoleil por ter causado o acidente durante a nona etapa da Volta da França, quando o carro tocou a bicicleta de Flecha, que também derrubou o holandês Johnny Hoogerland e o fez cair em uma cerca de arame farpado que lhe cortou toda a perna.
“A organização não tem nada a ver com isso. A irresponsabilidade foi do motorista. Um processo não é nossa prioridade, pois neste momento estamos preocupados em deixar Johnny recuperado para voltar a competir na Volta da França”, divulgou a equipe.

Tombos no esporte




Foto 1 de 174 - Mesmo ensanguentado após queda, Jens Voigt não perde a pose durante a 14ª etapa da Volta da França EFE/NICOLAS BOUVY
Brasileiro de Mountain Bike XCO


Competição vencida por Rubens Donizete e Erika Gramiscelli também definiu os representantes brasileiros nos Jogos Pan-Americanos de 2011




Rubens Donizete e Erika Gramiscelli
Por Fernando Bittencourt

Acabou neste domingo (17) o Campeonato Brasileiro de Mountain Bike XCO - Cross Country Olímpico -, em Caconde (SP). A competição foi vencida por Rubens Donizete e Erika Gramiscelli, que conquistaram, juntamente com Edivandro Souza Cruz, a vaga para os jogos Pan-Americanos de Guadalajara (México), que acontece em outubro.

"Realizamos uma seletiva muito justa e certamente os atletas que conquistaram as vagas são merecedores. O Brasil vai ser muito bem representado, principalmente por levar dois medalhistas em Jogos Pan-Americanos, no Masculino. Estamos muito confiantes em trazer uma medalha para o Brasil", afirmou Eduardo Ramires, técnico da seleção brasileira de Mountain Bike. Edivando conquistou a medalha de prata em Santo Domingo (2003), enquanto Rubens Donizete conquistou a prata no Pan do Rio, em 2007.

O circuito de 5,3 quilômetros foi percorrido pelos melhores atletas do país. A prova, que contou com 17 categorias distintas, teve como destaque o Donizete (Meria SR-Suntour Cateye), que percorreu 31,8 quilômetros em 1h33min41s pela Elite Masculina, seguido por Edivando (Scott/Fittipaldi), em segundo e Thiago Aroeira (Merida Team), em terceiro lugar.

No feminino, o destaque ficou por conta de Erika Gramiscelli (São Francisco Saúde/Ribeirão Preto), que brilhou nas trilhas e dominou a competição para conquistar o tetracampeonato brasileiro. Em segundo lugar ficou Roberta Stopa (Specialized/Mob/BR Esportes), seguida por Julyana Machado (Miroir/Soul/Taschibra/Proimport/UDF), terceira colocada.


Confiante e Afiado
Andy Schleck comemora vitória importantíssima e promete vestir amarelo na 19ª etapa






Andy promete vestir amarelo na sexta-feira (22)
Por Fernando Bittencourt

A 18ª etapa do Tour de France 2011, realizada nesta quinta-feira (21), entre Pinerolo e Galibier, pode ter sido crucial para a prova, que se aproxima do final. Andy Schleck (Leopard-Trek) venceu e retomou o caminha para a disputa da camisa amarela, enquanto Contador viu as chances de título diminuírem ainda mais.

No 100º aniversário da primeira aparição do Galibier no Tour, o luxemburguês impôs um fortíssimo ritmo durante a segunda montanha – Col d’Izoard – abrindo grande vantagem para o pelotão.

“Hoje foi a minha maior vitória. Até agora, nós havíamos presenciado etapas sem grandes ataques, então resolvi tomar a iniciativa para tentar mudar a história e ataquei antes do esperado. Fico feliz que tenha saído tudo como o planejado, pois consegui um grande feito. Era um sonho para mim vencer aqui. Quando pensava nesta etapa, a única coisa que vinha à cabeça era a vitória, então entrei convicto disso. Agora, me sinto pronto para vestir a camisa amarela e o que fiz hoje demonstra que tenho condições para isso”, comemorou Andy.

Seguro, o atleta finalizou o discurso menosprezando a atual liderança de Voeckler, assim como já o fez em outras ocasiões. “Meu caráter é assim e eu não tenho medo de perder. Sinto prazer em saber que, se alguém quiser me perseguir, terá de sofrer tanto quanto eu sofro. Me senti bem durante a etapa de hoje e queria melhorar minha situação na classificação geral. Após a minha vitória, sinto-me muito bem e amanhã vestirei amarelo”.



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Caiu o espanhol; brilhou o luxemburguês






Andy: Vitória de campeão no Galibier
Por Tadeu Matsunaga


A 18ª etapa do Tour de France, com encerramento no mítico Galibier – exceto uma grande reviravolta – acabou com as chances de Alberto Contador (Saxo Bank) de conquistar o tetracampeonato na França. Em contrapartida, um brilhante Andy Schleck (Leopard) renasceu para a disputa da camisa amarela.

O mais jovem dos Schlecks não apenas venceu seu primeiro estágio neste ano, como protagonizou um ataque avassalador na metade do Col d´Izoard. Criticado por não ter feito muito para se firmar como um dos grandes candidatos ao título, Andy utilizou uma tática arriscada e surpreendeu a todos, que demoraram para responder a ação do luxemburguês.

Schleck cruzou a meta após 06h07min16s – com 2min02s- de vantagem para seu irmão. Frank Schleck, que terminou em segundo. Cadel Evans (BMC) terminou na terceira posição, com Ivan Basso (Liquigas) e Thomas Voeckler (Europcar) na sequência. O valente francês manteve a camisa amarela após um desempenho fantástico, mas como previsto a diferença caiu consideravelmente. Voeckler tem 15 segundos de vantagem para Andy, e 1min08s em relação a Frank.

O grande perdedor do dia foi Contador, que não conseguiu repetir sua performance do dia anterior. Ele apareceu constantemente na parte de trás do grupo e, finalmente, sobrou do grupo camisa amarela a poucos quilômetros da meta; terminando 3min50s atrás do mais jovem dos Schleck. Seu compatriota, Samuel Sanchez (Euskaltel) também não teve um grande desempenho e sobrou a cerca de 8 km do final.

Com uma tática inteligente, Schleck teve o auxílio de seu companheiro Monfort e outros quatro escapados na transição entre o Izoard e o Galibier: Devenyns, Roche, Silin e Iglinsky, o que permitiu a ele uma vantagem considerável na “etapa-rainha” do Tour 2011. Já o grupo dos favoritos teve sérias dificuldades, principalmente pela falta de iniciativa, que deu margem para o sucesso de Andy.

Evans, irritado, puxou o grupo nos quilômetros finais e levou Basso, Voeckler, Cunego e Frank até o topo da montanha. Desgastado, ele não conteve o ataque do mais velho dos Schleck a poucos metros da chegada, mas manteve-se vivo na luta pelo título, que já mostra os italianos, Basso e Cunego, e os espanhóis, Contador e Sanchez, fora da disputa.

A principal fuga do dia foi protagonizada por: Leonardo Duque (Cofidis), Joost Posthuma (Leopard Trek), Anthony Delaplace (Saur-Sojasun), Dries Devenyns (Quick Step), Maarten Tjallingii (Rabobank), Brent Bookwalter (BMC), Markel Irizar (RadioShack), Imanol Erviti (Movistar), Danilo Hondo (Lampre-ISD), Ramunas Navardauskas (Garmin-Cervélo), Ruben Perez Moreno (Euskaltel-Euskadi), Pablo Urtasun Perez (Euskaltel-Euskadi), Maxim Ignlinsky (Astana), Maxime Monfort (Leopard Trek), Johnny Hoogerland (Vacansoleil), Nicolas Roche (Ag2r-La Mondiale) Marcus Burghardt (BMC), Mickael Delage (FDJ) e Egor Silin (Katusha).

Classificação etapa 
1 Andy Schleck (Lux) Leopard Trek 6:07:56
2 Fränk Schleck (Lux) Leopard Trek 0:02:07
3 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:02:15
4 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale 0:02:18
5 Thomas Voeckler (Fra) Team Europcar 0:02:21
6 Pierre Rolland (Fra) Team Europcar 0:02:27
7 Damiano Cunego (Ita) Lampre - ISD 0:02:33
8 Rein Taaramae (Est) Cofidis, Le Credit En Ligne 0:03:22
9 Thomas Danielson (USA) Team Garmin-Cervelo 0:03:25
10 Ryder Hesjedal (Can) Team Garmin-Cervelo 0:03:31

Classificação geral 
1 Thomas Voeckler (Fra) Team Europcar 79:34:06
2 Andy Schleck (Lux) Leopard Trek 0:00:15
3 Fränk Schleck (Lux) Leopard Trek 0:01:08
4 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:01:12
5 Damiano Cunego (Ita) Lampre - ISD 0:03:46
6 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale
7 Alberto Contador Velasco (Spa) Saxo Bank Sungard 0:04:44
8 Samuel Sanchez Gonzalez (Spa) Euskaltel-Euskadi 0:05:20
9 Thomas Danielson (USA) Team Garmin-Cervelo 0:07:08
10 Jean-Christophe Peraud (Fra) AG2R La Mondiale 0:09:27 



Por: http://prologo.uol.com.br
Discução sobre Ciclismo na Cidade

Assista

 "Segurança das bicicletas nas cidades"

http://www.antptv.com.br/

Bicicleta da McLaren pesa menos de 3 kg


Chamada Venge, bike de corrida é feita com fibra de carbono e custa R$ 24.000

De tradicional equipe de Fórmula 1 a exímia fabricante de carros de rua superesportivos, a McLaren desta vez aposta no ramo das bicicletas. Obviamente a marca inglesa desenvolveu um modelo para competições, que atende pelo nome Venge. Desenvolvida com a mesma tecnologia usada na criação do cupê MP4-12C, a bike é fabricada inteiramente de fibra de carbono. Somente o quadro pesa meros 950 gramas.
À venda por US$ 14.000 (cerca de R$ 24.000), a Venge com suas demais peças – quadro, garfo, pedivela, entre outras -, marca ínfimos 2,5 kg na balança. O ciclista inglês Mark Cavendish que o diga. O atleta foi o primeiro a usar a “magrela” da McLaren em uma competição, no caso a clássica prova de rua Milan-San Remo, realizada na Itália no último dia 19 deste mês. Cavendish, no entanto, terminou a corrida apenas na 52º colocação.
Fotos da Bike-

Vá de Bicicleta! Conheça o novo Circuito Pedalar 
 
Resgate sua bicicleta da garagem e faça parte de uma das poucas causas unânimes no mundo: a do incentivo do uso da bike como lazer e transporte urbano
 
foto: livia gossi - ativo.com
Existem poucas causas unânimes do mundo, e uma delas sem dúvida é a campanha, hoje global, para incentivo do uso da bicicleta como forma de lazer e transporte. São inúmeras iniciativas mundo afora, encabeçadas por personalidades das mais diversas áreas, como o músico David Byrne, fundador da banda Talking Heads, que está no Brasil para divulgar seu livro "Diário de Bicicletas", justamente sobre esse tema. Byrne fez uma apresentação de sucesso na famosa Festa Literária Internacional de Paraty, neste domingo (10/7).
A causa dos cicloativistas é valiosa. Pedalar ajuda o meio ambiente e nas questões relacionadas ao trânsito, cada vez mais inviável nas grandes cidades, mas também aumenta a interação social, combate o estresse, melhora a saúde e o condicionamento físico. E pedalar é uma atividade com pouquíssimas restrições. Razões pelas quais a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso da bicicleta como uma das alternativas para melhorar a saúde pública.  
Um dos primeiros passos na maior conscientização da bicicleta é propiciar oportunidades para vivenciá-la em harmonia com o espaço urbano e também de maneira divertida, como forma de lazer entre amigos e família.
Uma recente iniciativa nesse sentido é a criação do Circuito Pedalar, que terá início este ano em São Paulo e no Rio de Janeiro, e para o qual os organizadores esperam reunir cerca de 10 mil ciclistas nos dois passeios, que são voltados para todos os adeptos da bike. A ideia do projeto é fomentar o uso da bicicleta como forma de lazer e também transporte urbano.
Em São Paulo, o passeio de 10 km está agendado para o dia 12 de agosto, na região central e no Rio de Janeiro para o dia 4 de setembro, na mesma distância, no Aterro do Flamengo.
As ações relacionadas ao Circuito Pedalar serão pensadas para educar e incentivar a adoção de atitudes sustentáveis envolvendo a bike. Os organizadores também realização a neutralização de carbono em decorrência dos eventos, com apoio ao projeto "Eu Pedalo, Eu Reciclo", que busca reciclar pneus de bicicletas. Parte da receita proveniente do Circuito será destinada às ações do WWF - World Wide Foundation.
A inscrição para os eventos é gratuita, porém, para os ciclistas que quiserem adquirir o kit do evento há uma taxa referente ao valor deste kit (R$ 20,00 até o dia 24/7 para o evento em São Paulo e até o dia 7/8 para o Rio. Após essas datas, o valor será de R$ 25,00). O kit é composto de camiseta de poliamida, sacolinha de treino, medalha (pós-evento) e Revista Vo2, e pode ser visualizado no site oficial do evento.
Benefícios coletivos e individuais - De acordo com dados de ambientalistas, ao deixar o carro em casa uma pessoa sozinha deixa de lançar somente em um dia cerca de 6 quilos de gás carbônico a cada 30 quilômetros, distância média percorrida pelos motoristas em grandes cidades. Em um ano, uma pessoa livraria a atmosfera de quase 2 toneladas de gás carbônico.
Números como esse, aliados aos irrefutáveis benefícios sociais e para a saúde humana, tornam a bicicleta uma tendência mundial.  Atualmente, estima-se que mais de 24 milhões de pessoas em todo o mundo pedalem diariamente, sendo que 53% usam a bike como meio de transporte principal.
Essa tendência de crescimento no número de adeptos é observada mesmo em cidades nada amigáveis para os ciclistas, como São Paulo. Há dados que mostram que na capital paulista o número de ciclistas urbanos dobrou nos últimos cinco anos.
Saiba mais sobre o Circuito Pedalar no site www.circuitopedalar.com.br e na página noFacebook.