Camiseta do Pedalando com Cristo ...

E ai pessoal ... Logo logo estará prontas as camisetas ...


Trilha de Mountain Bike (com café da manhã e Almoço) até Caidô - Turiuba/SP

Terça-Feira, 01 de Maio de 2012 

Percurso.: Buritama - Terra até o Asfalto chegando em Turiuba e logo depois cair para o Caidô

Encontro.: Igreja Batista Renovada de Buritama
Horário de Saída.: 07h00 com 15 de tol
Km aprox.: 26 km 
Dificuldade física.: Média
Dificuldade técnica.: Baixa
"Obrigatório o uso de Capacete" 
Sugerimos também luvas e óculos!
Vamos nessa e convidem seus amigos!

Pedalada ...


Mapa da Pedalada - 01/05 - Caidô...

...Mapa da Pedalada para o Caidô...

Máquinas...


Pedalada Noturna ...


É justa a fiscalização de motoristas que passem perto de ciclistas?

 
A notícia de que a Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET) passará a multar motoristas que ameaçarem ciclistas causou indignação em muita gente. As justificativas para essas reclamações vão desde a tão falada “indústria das multas” até a generalista “ciclistas não respeitam as leis de trânsito”.
Willian Cruz


É difícil para mim compreender como alguém pode se colocar contrário a essa fiscalização e conseguir justificar a si mesmo esse posicionamento. É colocar-se contrário à proteção da vida. Ora, se o motorista não infringir ele mesmo as leis de trânsito, se não colocar em risco a vida de ninguém ao guiar seu carro, não haverá com o que se preocupar. Ou será que, em seu íntimo, esses motoristas defendem o suposto direito de fazer o que bem entendem nas ruas, esperando que os demais saiam de sua frente para não atrapalhar o seu caminho?

A indústria das multas

Eventualmente, algum motorista é multado por erro ou ma fé do agente de trânsito, ou por deficiência na sinalização. Ok, isso acontece. Mas você, que já foi multado algumas vezes dirigindo (como eu também já fui), coloque a mão na consciência e reflita: quantas dessas multas, dentre todas as já recebidas, foram realmente injustas?
A maior reclamação sempre parece ser quanto às multas por excesso de velocidade. “Poxa, mas eu só passei 5km/h do limite!” Mas meu querido, que parte da expressão “velocidade máxima” não ficou clara? Afinal, aquele limite tem um motivo, baseado nas condições daquele trecho, na visibilidade e na segurança dos pedestres e dos próprios motoristas.
“Mas o radar é escondido”. Óbvio que é. E é assim que deve ser. O que deve determinar a velocidade máxima da via é a sinalização, não a presença de detetores de velocidade. Ou você acha que as pessoas também deveriam poder cometer crimes sempre que a polícia não estiver olhando?

Mas não tem espaço para dar 1,5m de distância

Se você pensa em passar na mesma faixa em que o ciclista está, não tem espaço mesmo. E nesse questionamento está a própria resposta: você deve mudar de faixa.
A bicicleta é um veículo que possui uma limitação de velocidade óbvia, que deve ser compreendida. Para ultrapassá-la, você deve fazer como faria com qualquer outro veículo lento que estivesse à sua frente, como um ônibus ou um caminhão carregado: mude de faixa e faça uma ultrapassagem segura.
Não dá pra esperar atrás da bicicleta? Mude de faixa e ultrapasse. Não dá para ultrapassar, ou só tem uma faixa? Espere. A bicicleta está em movimento, não se permita estragar seu dia (ou o dia de alguém) só por causa de alguns poucos segundos de espera. Não é isso que vai lhe atrasar, mas sim o excesso de carros que você provavelmente vai encontrar mais adiante, ou pelo qual já passou ali atrás.

Ciclistas infratores

Claro que há ciclistas que não se preocupam muito com as leis de trânsito. E bastante, mais até do que eu gostaria de admitir. Abriremos essa discussão por aqui ainda essa semana – e você vai ter o direito de opinar. Mas o ponto, nesse momento, é: por mais que aquele ciclista possa estar agindo errado, nós motoristas temos o direito de puni-lo com uma ação agressiva, que pode resultar em uma hospitalização, uma paralisia, uma amputação, uma morte?
Imagine se, a cada vez que um motorista parasse sobre a faixa de pedestres, um caminhão em alta velocidade o prensasse contra a calçada na próxima quadra. E se esse caminhão passasse a fazer isso com qualquer carro, aleatoriamente, porque se irritou ao ver alguém estacionado numa vaga de deficiente?
Finas e fechadas não educam ninguém. Na melhor das hipóteses, escalam um conflito; na pior, mudam a vida de pessoas para sempre. Não só a de quem está na bicicleta, mas a de esposas, amores, filhos e pais preocupados, que esperam aquela pessoa chegar em casa. E que muitas vezes dependem de seu trabalho e de sua saúde. Derrubar um ciclista, seja propositalmente ou por descuido, pode mudar a vida dessas pessoas para sempre.
É preciso parar de pensar apenas do para-brisa pra cá. Existe gente lá fora. O trânsito é feito de pessoas, seja dentro dos carros, em motocicletas, atravessando a rua, naquele ônibus enorme ou em cima de uma frágil bicicleta. Alguém que também está tentando chegar em casa, no trabalho, na escola, na casa da namorada – ou simplesmente passeando, por que não?Pessoas como você e eu, com família, trabalho, amores, sonhos. Pessoas. Esse é o ponto.

De quantas multas precisamos?

Apesar de favorável à fiscalização, não gostaria que os motoristas precisassem ser multados em profusão. Não que eu acredite que a fiscalização deva ser branda (pelo contrário!), mas por ter a esperança de que compreendam que aquela pessoa em cima da bicicleta também tem o direito de estar ali, que uma ação impensada pode destruir tudo que ela vem construindo ao longo da vida. Em questão de segundos, tão rápido quanto uma ultrapassagem.
Só o que queremos como ciclistas é poder usar também as ruas, sem termos que nos preocupar se nossos amigos e familiares nos verão novamente amanhã. Só queremos chegar ao nosso destino sem sofrer nenhuma ameaça de morte pelo caminho.
Não queremos “roubar” o espaço de ninguém, não queremos afrontar quem está nos carros. Só queremos paz. Não é pedir muito.

 Fonte: http://vadebike.org/

Imagem do Dia...


Pedalada Noturna Buritama - 05/04/2012

Fotos da Pedalada Noturna do dia 05/04/2012

Com os Ciclistas : Leandro, Tales, Junior, Angélica, Fernando ...

Segue abaixo o  álbum de fotos é só clicar.

Dados do Gps - Pedalada Noturna - 05/04/2012


Video do Dia...

Máquinas...

Video do Dia ...

   

Reação e ação...

Não é de hoje que as autoridades (e a polícia) monitoram as ações de manifestantes. Ficam na cola, acompanham cada passo, se infiltram, até filmam. Por vezes são agressivos, outras se escondem no discurso do poder.
O “gerenciamento de crise” que se faz em São Paulo é, em outras palavras, a preocupação com a manutenção do status-quo, com o fluxo da cidade-que-não-pode-parar. Nada nem ninguém pode “atrapalhar” a rotina do cidadão de bem.
Mas, afinal, quem é a cidade? Quem é o cidadão de bem?
Lauro Neri era baiano, trabalhava como pedreiro, tinha 49 anos, casado, pai de família e usava a bicicleta diariamente para trabalhar. Pagava seus impostos, tinha a vida suada e corrida – assim como muitos de nós. Mas seu direito de viver foi brutalmente interrompido na manhã do dia 03/04, pela velocidade cega de alguém.
O “acidente” envolvendo o Lauro atrapalhou o trânsito, causou congestionamento e deslocou agentes públicos para a Av Pirajussara, uma continuação da Eliseu de Almeida (local que era pra ter uma ciclovia de 15km desde 2010). Mesmo sem saber, mesmo sem querer, naquele dia o Lauro atrapalhou o fluxo e foi o culpado pelo estresse de muitos “cidadãos de bem”.
Mas indo de encontro a toda essa dinâmica doentia do fluxo de carros e individualismo que norteiam (e matam) o paulistano, dezenas de ciclistas se reuniram no local da tragédia para manifestar – mais uma vez – toda a indignação pelo desrespeito à vida do outro.


 O caminho até a Eliseu de Almeida já é algo bem desumano, com pontes, acessos rápidos que parecem de rodovias, pistas enormes. Terra de ninguém. Ao chegar na Av. Pirajussara, as ruas recapeadas, lisas e sem fiscalização viraram uma ótima opção para quem quer pisar fundo no acelerador.
Como não possuímos acelerador, permanecemos com a nossa velocidade humana e humilde das próprias pernas.
A via não possuía (até o dia da morte) absolutamente NENHUMA sinalização no asfalto. Nem faixas de rolamento, nem indicação de velocidade, muito menos faixas de pedestres.  Um erro grave, considerando que uma rua assim não poderia estar aberta à circulação, segundo o artigo 88 do Código de Trânsito Brasileiro.

A Reação

Diante daquele asfalto monocromático, muitas velas, cartazes e bicicletinhas brancas surgiram frente aos nossos olhos, em luto e em luta por todos os ciclistas que passam por ali e são, como nós, invisíveis ao trânsito dos outros.
Uma faixa de pedestres também foi brilhantemente pintada, entregue aos moradores da região e comemorada por quem precisa atravessar a rua. Tarefa difícil em São Paulo.
Por fim, penduramos mais uma Ghost Bike sob aplausos, buzinas e gritos incansáveis de “mais amor, nossa vida tem valor”.
A “bicicleta fantasma” ou “bicicleta branca” serve para lembrar que por ali passou um cidadão, que teve sua vida atropelada pela pressa de alguém.
No caso do Lauro, não só a pressa, mas a clara omissão do poder público – Prefeitura de São Paulo, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e Secretaria Municipal de Transportes (SMT) – em não sinalizar a rua nem construir a ciclovia prometida em 2007.
Ontem a noite escancaramos – mais uma vez – para todo mundo, a olho nu, o quão irresponsável e assassina é nossa administração pública. Não adianta fazer de conta que os ciclistas se arriscam de forma suicida ao utilizar as vias e que não são responsabilidade do poder público. São sim. A prefeitura tem a obrigação legal de tornar as vias seguras a todos os cidadãos (art. 24 do CTB).

A Ação

Depois de 2 meses de asfalto recapeado e entregue à população sem nenhuma sinalização oficial, as autoridades finalmente tomaram uma atitude. Eficientes como nunca, rápidos como sempre.
Os agentes de trânsito começaram, horas depois do protesto, durante a madrugada, o trabalho obrigatório (que deveria ter sido feito dois meses antes) de sinalizar o corredor Pirajussara/Eliseu de Almeida.
Parafraseando a querida Sabrina Duran: O Lauro precisou morrer, os cidadãos precisaram se unir pra sinalizarem a via sozinhos, pintando bikes e faixa de pedestres no asfalto. A proporção dessa administração é perversa, 1 pra 1: uma morte para uma obrigação cumprida.
Descanse em paz, Lauro.


 fonte: http://vadebike.org/

Pedalada Noturna ....

Imagem do Dia ...

Inscrições abertas para Subida do Imperador...


Por Tadeu Matsunaga

No próximo dia 29 de abril acontece mais uma edição da Subida do Imperador, no Rio de Janeiro. O percurso terá pouco mais de quatro quilômetros, saindo do Parque Nacional da Tijuca, no Horto, passando pela Estrada Dona Castorina e terminando na Mesa do Imperador – com passagem pela Vista Chinesa, um dos pontos turísticos da cidade.

As inscrições para o evento, que tem como objetivo ver quem completa o trajeto em menos tempo entre corredores e ciclistas, já estão abertas através do site oficial da competição. A participação em apenas uma modalidade custa R$70. Para os que desejam correr e pedalar no circuito, o valor sobe para R$120. O limite de inscritos é de 1.500 atletas.

Omissão da Prefeitura resulta em morte de ciclista em São Paulo...

Ciclovia deveria estar pronta desde 2010. Ciclistas organizam manifestação no local.
Manhã de terça-feira. Lauro Neri, pedreiro de 49 anos, ia para o trabalho de bicicleta, na Av. Pirajussara – continuação da Eliseu de Almeida. De repente, uma freada e um impacto. Depois disso, mais nada. Uma vida interrompida por um ataque pelas costas, de alguém com pressa demais. Lauro não chegou no trabalho, não voltou para sua esposa. Uma bicicleta a menos.
Em 2007, a Prefeitura de São Paulo anunciou a construção de uma ciclovia no eixo da Av. Eliseu de Almeida, Zona Oeste de São Paulo. A obra ficaria pronta até 2010. Se estivesse pronta, o ciclista que faleceu ali, atropelado por motorista e poder público irresponsáveis, ainda pedalaria por aí.

Demanda

Em 2010, a Ciclocidade realizou uma contagem de ciclistas na Eliseu de Almeida. Nas 14 horas em que a medição foi realizada, foram registrados 561 ciclistas.
Os leitores do Vá de Bike também comentam com frequência a ausência da ciclovia. “Não entendo como o poder público é tão incapaz de implantar algo que milhares de pessoas alguardam com muita expectativa e que está tão simples de executar”, comentou dez dias atrás o leitor Thiago Donadon.
“Queremos a Ciclovia, que é de extrema importancia”, alertava Sebastião Pereira da Silva, ainda em 2011, contando que as obras de canalização do córrego já estavam concluidas. Hoje, um canteiro central sem ciclovia percorre toda a extensão da avenida, prolongando-se pela Pirajussara.

De quem é a ciclovia?

Seguramos a publicação dessa matéria por algumas horas para tentar descobrir em que gaveta está a ciclovia que deveria estar ali, debaixo das rodas da bicicleta de Lauro. A SMT (Secretaria Municipal de Transportes) informou que a responsabilidade por ciclovias é da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e transferiu a ligação. Na CET, fomos informados que esse projeto estava nas mãos da Subprefeitura do Butantã.
Por sua vez, a Assessoria de Comunicação da Subprefeitura nos respondeu que “a questão da construção da ciclovia diz respeito à Secretaria de Infra-estrutura e Obras – SIURB”. Tentamos contato por bastante tempo no telefone que consta no site da SIURB, sem sucesso (apresentava sempre sinal de ocupado). Terminamos por desistir, para não adiar mais a publicação desse texto.

Não faltaram avisos

Além das cobranças da imprensa e de ciclistas, que chegaram a preparar um abaixo assinado, a Ciclocidade realizou uma reunião com a subprefeitura em setembro de 2010 (que, naquele momento, assumia para si a responsabilidade pela ciclovia).
Nessa reunião, os representantes da entidade ficaram sabendo que o início das obras não ocorreria antes do final de 2011, quando seria concluída a canalização do córrego Pirajussara. A Ciclocidade sugeriu então a possibilidade de uma nova proposta cicloviária, com a infraestrutura para bicicletas junto à calçada. Desse modo, a segurança dos ciclistas naquele importante e bastante utilizado eixo de deslocamento seria atendida mais rapidamente.
Mas, pelo jeito, a imprensa, os ciclistas e a Ciclocidade não foram levadas a sério. A canalização foi concluída, mas as obras da ciclovia estão longe de começar.
As fotos mostram que a bicicleta foi atingida na roda traseira. Lauro certamente não trafegava de ré na avenida. E o corpo do ciclista bateu contra o para-brisa do veículo, indicando um provável excesso de velocidade (ou teria sido arremessado para a frente). Mas a Prefeitura de São Paulo também subscreve esse homicídio, por sua omissão em tornar a via segura para TODOS os cidadãos.
A proteção à vida não pode ter adiamento. Agora, não adianta lamentar o sangue derramado, chamando o descaso de fatalidade.

Manifestação e ghost bike

Uma manifestação está sendo organizada para a noite dessa terça-feira dia 3 de abril. Será instalada uma ghost bike no local, uma bicicleta branca em homenagem ao ciclista, para que os motoristas que passam pelo local lembrem que a pressa pode custar vidas. Mais informações no evento do Facebook.